“Tão tarde nesta vida e tão contente”
Verdes anos! Eu sonhei, eu construí
Castelos encantados, grandiosos.
Com um sopro de vida, gloriosos,
Momentos de fantasia eu vivi!
Na senda desta vida, percorri
Becos, veredas, largas avenidas
Com vivências f’lizes ou sofridas
Alegria, tormento, tudo eu sofri!
Somei dias, tristezas, amargura,
E também uma panóplia de ternura!
Que da minh’alma emerge e se sente!
E d’pois de um calvário percorrido,
Com paz e harmonia tem sentido:
- “Tão tarde nesta vida e tão contente”!
M.ª Donzília Almeida
14.04.08