quinta-feira, 14 de maio de 2009

Um poema de Domingos Cardoso

Sorriso Naquele fim de tarde tu não viste Nascer a madrugada no meu peito E, se o mundo era belo e tão perfeito, Tive o sol na mão, quando me sorriste. Foi sorriso tão doce que resiste Ao vil correr do tempo e ao seu efeito E então, de alma curvada eu rendo preito Ao amor que, entre nós, ainda existe. Mas Deus, que quer consigo quem Ele ama, Levou-te do calor da nossa cama Que, sem ti, ficou seca de alegrias. Abriga-te num Céu sem dor ou penas Mas, sofrendo e descrente, eu sei apenas Que Jazemos os dois em campas frias. Domingos Freire Cardoso

ETIQUETAS

Arquivo do blogue

DESTAQUE

Picasso - Um génio

Picasso, um dos maiores génios da pintura universal, nasceu neste 1881, em Málaga, Espanha. Faleceu em 1973. Foi um génio. O quadro, foto do...