Manuel Casqueira |
Hoje de manhã recebi uma daquelas notícias que nos deixam petrificados. Morreu o Manuel Ramos Casqueira. Notícia inesperada como todas as que nos falam da partida para a última viagem terrena de pessoas que por qualquer motivo admiramos.
Manuel Casqueira, que conheço desde há muitos anos, gafanhão de 79 anos, morreu depois de uma longa vida de trabalho e de esforço nunca regateado para educar uma família numerosa. Casado com Rosa Merendeiro, era pai de 11 filhos, um dos quais, o Dinis, já falecido. Era pessoa de uma fé inquebrantável, que sabia e soube transmitir a todos os seus, não simplesmente por palavras, mas pelo exemplo, durante uma vida de canseiras.
Homem de missa diária, só faltando quando os trabalhos não lhe davam espaços livres, punha em prática, no seu dia a dia, a fé que o animava, estando permanentemente disponível para dirigir, em momentos difíceis, palavras amigas, de conforto e de estímulo, a quantos delas necessitassem, porque acreditava que o cristão não pode nem deve ficar indiferente à vida da comunidade.
Assíduo a todas as cerimónias, leitor nas eucaristias e ministro extraordinário da comunhão, Manuel Casqueira era membro da Associação do Sagrado Coração de Jesus, tendo ainda uma grande preocupação pelo estudo bíblico. Sempre que podia, e podia quase sempre, participava nos funerais que se realizavam na paróquia, levando, com muita frequência, a Cruz à frente do cortejo.
Homem bom, pai de família exemplar, cristão comprometido e fervoroso, cidadão compenetrado dos seus deveres, deixa, entre nós, um testemunho de santidade. O seu funeral terá lugar amanhã, quinta-feira, pelas 15.30 horas, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, com missa de corpo presente. Paz à sua alma.
Fernando Martins
Manuel Ramos Casqueira era, como o prof. Fernando disse, um Homem com um coração do tamanho do Mundo.
ResponderEliminarPaz à sua alma.
Sempre admirei este Senhor.
ResponderEliminar.... Sempre olhei para ele como um exemplo de vida.
FM.
Pois, a Gafanha da Nazaré fica + pobre e... Paz à sua alma
ResponderEliminarCR
Numca esqueci o que a minha irmã disse há muitos anos àcerca deste homem que conheceu ainda jovem na empresa onde ambos trabalharam: "da sua boca nunca saiu uma palavra indecorosa, as suas atitudes foram sempre de respeito e carinho para com todos, o que lhe despertou um profundo respeito pelo seu comportamento numa idade em que nem sempre os mais novos eram tratados desta maneira".
ResponderEliminarIsto fez que o admirasse também quando o conheci mais tarde e ele parece que adivinhava esse sentimento correspondendo sempre aos nossos cumprimentos com uma ternura que me não era indiferente.
Que descanse em paz.
JM
foi também com tristeza que recebi a noticia e sinto a dor pelas minhas amigas cristina, lena, mariana, céu, bela e restantes irmãos.
ResponderEliminaro sr. manuel, bem como a d. rosa, acolhem-me em sua casa como se de uma filha se tratasse.
comoveu-me e fiquei muito feliz por ter participado na cerimónia fúnebre do meu irmão.
força a todos!