1 – Introdução No dia 22 de Maio de 1988, os primeiros diáconos permanentes de Aveiro foram ordenados na Sé, por D. António Marcelino, estando presente D. Manuel de Almeida Trindade, Bispo Emérito. Duas décadas depois, esse acontecimento foi recordado, por iniciativa dos diáconos permanentes, em três momentos, que proporcionaram outras tantas reflexões.
Em Recardães, a 11 de Maio, Dia de Pentecostes, com uma vigília de oração, seguida de jantar de confraternização. Associaram-se as esposas e outros diáconos permanentes, também com suas esposas, bem como alguns amigos. D. António Francisco dos Santos e o Padre Georgino Rocha, Delegado Episcopal para o Diaconado Permanente, participaram, tendo, com a sua presença, contribuído para valorizar o encontro e estimular quantos, há 20 anos, se dispuseram a servir.
As celebrações continuaram em 22 do mesmo mês, Dia do Corpo de Deus, com a participação na eucaristia e na procissão, cerimónias presididas pelo Bispo de Aveiro, tendo culminado no dia seguinte, no Caramulo, por gentileza do diácono permanente Joaquim Simões. Aí, na eucaristia de acção de graças, foram recordados os diáconos permanentes falecidos, Carlos Merendeiro, do primeiro grupo, e Arnaldo Almeida, do segundo. Ainda foram evocadas as esposas do Carlos, Maria Helena, e do Afonso Henriques, Maria Cândida, também falecidas.
Celebrar uma efeméride é motivo de regozijo dos que a protagonizaram, de reflexão sobre a caminhada que lhe deu origem e sobre as perspectivas de futuro. Daí este texto, que mais não é do que um ponto de partida para a descoberta, neste caso, da importância do diaconado permanente na Igreja Católica, agora mais do que nunca tendo em conta a urgência da nova evangelização, face a uma sociedade cada vez mais secularizada e mais indisponível, na opinião de muitas, para assumir, na vida, os valores da Boa Nova de Jesus Cristo.
Fernando Martins