"Existe uma tendência muito visível para a eliminação da economia de subsistência; até se considera que tal eliminação é um imperativo do desenvolvimento económico e da dignificação do trabalho. Tudo isto é verdade, em parte, mas também é verdade que a economia mais regular não resolve inúmeros problemas de emprego e de rendimentos. Portanto, há que optar: ou pela eliminação da economia de subsistência ou pela sua integração gradual na economia mais regular: a primeira hipótese é a que vem predominando; a segunda parece claramente a mais defensável, até porque os «empresários» e os outros trabalhadores honestos da economia de subsistência lutam por trabalho e rendimentos dignificantes."
Acácio Catarino, em artigo publicado no Correio do Vouga, aborda, de forma muito simples, mas objectiva, uma questão pertinente, ligada a mais de dois milhões de trabalhadores que no nosso país lutam diariamente pela subsistência. Leia aqui para reflectir.