sábado, 14 de junho de 2008

O Felipão


Anda toda a gente triste com a saída de Luiz Felipe Scolari para o Chelsea, o clube de um multimilionário russo. O Felipão estava identificado com o povo português e o povo português gostava dele. Deu boas alegrias às gentes lusas, porque soube, como poucos, ser um líder autêntico, com rara capacidade para mobilizar multidões.
Muita portugueses até já pensavam que este brasileiro, que tem o bom gosto de apreciar a nossa comida e os nossos vinhos, ficava por cá. Esqueceram-se de que este mundo é dominado pela “grana” e que Scolari é um homem que também sabe cuidar do seu futuro. Por mim, ele pode ir. Mas, já agora, que nos traga a taça do Europeu de Futebol.
Mais uma palavrinha: vai ser muito difícil encontrar um seleccionador como este. Um homem que tem o coração perto da boca, frontal, que se comove e que se zanga; que sabe motivar os jogadores, que consegue criar um grupo de trabalho coeso. E que, dizem, até leva os jogadores a rezar o Pai Nosso antes dos jogos. O Felipão é mesmo um tipo fixe.

FM

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