“Não é possível fazer catequese e pastoral, se houver alheamento dos Bens Culturais” e “muitos padres não estão sensibilizados para estas questões” - afirmou esta manhã (19 de Junho) Fátima Eusébio, Directora do Departamento dos Bens Culturais da diocese de Viseu, no Conselho Nacional para os Bens Culturais da Igreja.
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Não me espanta esta afirmação. Sei que é assim, por experiência própria. Há padres sobrecarregados com trabalho em diversas funções, paroquiais e outras, e sem tempo para mais. Outros há sem sensibilidade para a arte e para a cultura… como em qualquer actividade humana.
Há anos, ao visitar uma igreja romana, senti, como habitual, vontade de conhecer histórias do templo, com alterações de várias épocas e estilos. Dirigi-me à sacristia, no final da missa, e o padre, de pronto, muito simpático, atirou-me logo: Disso não percebo nada; o sacristão sabe mais do que eu. E foi o sacristão quem me elucidou, com agrado meu, porque sabia mesmo umas coisas interessantes.
Esta denúncia de Fátima Eusébio não pode cair no esquecimento. É preciso mesmo motivar os agentes de pastoral, padres, diáconos e leigos, para a arte sacra.
Há tempos, li que houve obras em igrejas pagas com peças de arte sacra. Fiquei, naturalmente, triste com estes desmandos praticados por padres. A ser verdade, há que responsabilizar quem os fez. Mais uma razão para se educar para o valor, artístico e outro, das peças que estão a enriquecer os nossos templos ou os nossos museus paroquiais.
FM
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Não me espanta esta afirmação. Sei que é assim, por experiência própria. Há padres sobrecarregados com trabalho em diversas funções, paroquiais e outras, e sem tempo para mais. Outros há sem sensibilidade para a arte e para a cultura… como em qualquer actividade humana.
Há anos, ao visitar uma igreja romana, senti, como habitual, vontade de conhecer histórias do templo, com alterações de várias épocas e estilos. Dirigi-me à sacristia, no final da missa, e o padre, de pronto, muito simpático, atirou-me logo: Disso não percebo nada; o sacristão sabe mais do que eu. E foi o sacristão quem me elucidou, com agrado meu, porque sabia mesmo umas coisas interessantes.
Esta denúncia de Fátima Eusébio não pode cair no esquecimento. É preciso mesmo motivar os agentes de pastoral, padres, diáconos e leigos, para a arte sacra.
Há tempos, li que houve obras em igrejas pagas com peças de arte sacra. Fiquei, naturalmente, triste com estes desmandos praticados por padres. A ser verdade, há que responsabilizar quem os fez. Mais uma razão para se educar para o valor, artístico e outro, das peças que estão a enriquecer os nossos templos ou os nossos museus paroquiais.
FM