JÁ ... JÁ ... JÁ LÁ VEM!...
Caríssima/o:
Vimos que os edifícios onde funcionavam as Escolas eram alugados e todos com carências estruturais notórias, pois que se tratava de casas pensadas para habitação ou de simples barracões.
Para além disso, o quadro de pessoal era constituído pelo/a professor/a e pelos alunos/as – todas as tarefas passavam pela iniciativa daquele/a e pela colaboração destes/as: desde a abertura da porta da rua até à limpeza e asseio da sala de aula, sem esquecer o bater da esponja do quadro, a obtenção do giz (quantas vezes do estuque de prédios velhos em demolição!...) ou a confecção da tinta para escrever (a célebre solução de azul de metileno)...
A pé ou de bicicleta, o Professor/a chegava, abria a porta e dava início às actividades, muitas vezes com a entoação do Hino Nacional. Ora a sua chegada era sempre um momento de certa expectativa para os alunos e notava-se o respeito na formatura que, ainda na rua e mais ou menos instintivamente, se alinhava ao longo da fachada.
Uma Escola havia em que, quando o Professor era avistado ao longe, o primeiro aluno que o vislumbrava lançava para o ar a cantilena:
- Já... Já... Já lá vem!
As brincadeiras iam cessando e o coro aumentava:
- Já... Já... Já lá vem!
Agora, todos alinhados, era a plenos pulmões que se anunciava ao burgo:
- Já... Já... Já lá vem!
Ora, certa manhã, o Professor meteu a chave na fechadura... e não a conseguiu rodar!
Silêncio!
Nova tentativa. Nada.
Foi dada ordem para que todos regressassem a suas casas.
Era lá possível que alguém se tenha atrevido a introduzir pedritas na fechadura?! E qual a motivação para a “brincadeira”? Feriado? Revolta de algum aluno injustiçado?
Ainda hoje o “processo“está aberto!...
[Perpassou na “aragem” que a obra teve a mão de alguém que, desesperado por não poder brincar com o seu “amigo”, um vitelinho recém-nascido, usou este estratagema!...? Verdade...mentira? Aí fica como nova pista...]
Manuel
Caríssima/o:
Vimos que os edifícios onde funcionavam as Escolas eram alugados e todos com carências estruturais notórias, pois que se tratava de casas pensadas para habitação ou de simples barracões.
Para além disso, o quadro de pessoal era constituído pelo/a professor/a e pelos alunos/as – todas as tarefas passavam pela iniciativa daquele/a e pela colaboração destes/as: desde a abertura da porta da rua até à limpeza e asseio da sala de aula, sem esquecer o bater da esponja do quadro, a obtenção do giz (quantas vezes do estuque de prédios velhos em demolição!...) ou a confecção da tinta para escrever (a célebre solução de azul de metileno)...
A pé ou de bicicleta, o Professor/a chegava, abria a porta e dava início às actividades, muitas vezes com a entoação do Hino Nacional. Ora a sua chegada era sempre um momento de certa expectativa para os alunos e notava-se o respeito na formatura que, ainda na rua e mais ou menos instintivamente, se alinhava ao longo da fachada.
Uma Escola havia em que, quando o Professor era avistado ao longe, o primeiro aluno que o vislumbrava lançava para o ar a cantilena:
- Já... Já... Já lá vem!
As brincadeiras iam cessando e o coro aumentava:
- Já... Já... Já lá vem!
Agora, todos alinhados, era a plenos pulmões que se anunciava ao burgo:
- Já... Já... Já lá vem!
Ora, certa manhã, o Professor meteu a chave na fechadura... e não a conseguiu rodar!
Silêncio!
Nova tentativa. Nada.
Foi dada ordem para que todos regressassem a suas casas.
Era lá possível que alguém se tenha atrevido a introduzir pedritas na fechadura?! E qual a motivação para a “brincadeira”? Feriado? Revolta de algum aluno injustiçado?
Ainda hoje o “processo“está aberto!...
[Perpassou na “aragem” que a obra teve a mão de alguém que, desesperado por não poder brincar com o seu “amigo”, um vitelinho recém-nascido, usou este estratagema!...? Verdade...mentira? Aí fica como nova pista...]
Manuel