Está decidido que o IVA vai baixar, em Julho, 1%. Esquecendo a contradição do primeiro-ministro, porque não há ninguém que não se engane, vamos admitir que é muito boa esta descida. Será? Para já, não vai incidir sobre o que mais mexe com a bolsa do consumidor: o que se come no dia-a-dia. Depois, no meio de tantas subidas, em Julho, ninguém vai dar pela descida. E nada, tenho cá um palpite, vai passar a custar menos. Dou mesmo um doce a quem me provar o contrário. As empresas, essas sim, fazendo-se esquecidas, talvez acabem por ganhar uns euritos. E de eurito em eurito enche a galinha o papo. Estarei enganado?
Contudo, segundo o Público, “O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, avisou hoje que serão reforçados os mecanismos de vigilância para que a descida do IVA tenha consequências benéficas junto dos consumidores, mas apelou também à pressão cívica para que os preços sejam corrigidos”.
Cá para mim, se a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) se meter no assunto, com a eficiência com que tem trabalhado, talvez os consumidores venham a beneficiar. A ver vamos, como diz o cego.
FM