"António Vieira nasceu em Lisboa junto da Sé. Aos 6 anos teve que se transferir para o Brasil. Acompanhou com a família o seu pai que tinha sido destacado para desempenhar funções na Alfândega de Salvador da Baía, então capital daquela colónia portuguesa. Entrou para o colégio da Companhia de Jesus daquela cidade, desejando ser missionário e dedicar a vida à conversão dos ameríndios. Tornou-se jesuíta e evidenciou-se rapidamente como um mestre da palavra: um ardente evangelizador e defensor dos índios, nomeadamente lutando contra a voragem esclavagista que grassava então nas terras de Vera Cruz."
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"Nascer pequeno, e morrer grande, é chegar a ser homem. Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento, e tantas terras para a sepultura. Para nascer, pouca terra: para morrer, toda a terra: para nascer, Portugal: para morrer, o mundo."
Padre António Vieira, no Público de hoje (No PÚBLICO on-line, 2.º Caderno, P2, páginas 4, 5, 6 e 7), em trabalho de António Marujo