Hoje e terça-feira, quer o tempo deixe ou não, não hão-de faltar as máscaras. Uns a brincar e outros a sério. Nunca as usei. O meu temperamento não dá para isso. Mas também não as uso porque, quando as vejo, nunca deixo de me questionar sobre o que pretenderá esconder quem as põe na cara. Uma coisa é certa: penso que, para além da brincadeira ou da representação teatral, quem usa máscaras desejará dizer, escondido, o que não terá coragem de dizer de cara levantada. Se calhar estou a exagerar. Por isso, desejo a todos os que gostam de brincar no Carnaval que se divirtam com alegria. E que depois dele, a partir de quarta-feira, voltemos à vida de rosto alegre e bem ao vento.
Eu compreendo as fantasias e a brincadeira criativa, sobretudo dirigida às crianças, mas ainda não descobri por que em determinados dias do ano (neste caso o Carnaval) há tantas pessoas eufóricas extravazando uma alegria cuja origem não identifico.
ResponderEliminarA leitura do comportamento humano revela que a harmonia em que supomos viver não é assim tão linear: as máscaras permitem a assumpção duma personalidade diferente, mesmo do sexo. Talvez as coisas não sejam assim tão harmoniosas. Para estes sim o Carnaval é um escape.
Talvez me fique pelo rabo do porco.
Saúde e Alegria da boa.
JM
Obrigado, João, pelas tuas sempre oportunas considerações...
ResponderEliminarUm abraço e boa disposição
Fernando