LENDA DO ABADE DE PRISCOS
Caríssima/o:
Desde logo uma interrogação: que é um «prisco»?
Os dicionários registam a palavra como adjectivo e significando “antigo”; mas no Diário da República III Série de 06/06/2003, onde se faz a descrição das armas desta freguesia, lá aparece: «...com três priscos (penhascos pequenos) de negro, alinhados em faixa...». Portanto, prisco é um penhasco pequeno.
E agora que lenda vamos encontrar em Priscos?
Os “livros “ falam como gente:
«Lenda do Abade de Priscos, Papa de Cozinheiros».(Cf. Sítio da freguesia de Priscos)
E acrescentam:
«Da história da freguesia, ressalta a figura do Abade de Priscos, de seu nome Manuel Joaquim Machado Rebelo. Pároco da freguesia de Priscos, onde esteve colocado quase cinquenta anos, foi um dos maiores cozinheiros portugueses do século XIX, imortalizando uma receita de pudim. »
Remando para outra fonte, a Wikipédia, pode ler-se:
«O Pudim Abade de Priscos é um pudim típico de Braga, sendo uma das poucas receitas que o Abade de Priscos transmitiu para o público.
O pudim ficou conhecido quando Pereira Júnior, director do Magistério Primário feminino de Braga, no antigo Convento dos Congregados, pediu ao Abade de Priscos receitas para ensinar no magistério.
O pudim é confeccionado num tacho de latão ou cobre onde é colocado meio litro de água. Quando esta estiver a ferver, coloca-se meio quilo de açúcar, uma casca de limão, um pau de canela e cinquenta gramas de toucinho (é proposto que seja gordo e de preferência de Chaves ou de Melgaço) e deixa-se ferver até atingir ponto espadana. Batem-se quinze gemas e mistura-se-lhes um cálice de vinho do Porto até ficar em meio ponto, depois de bater novamente. A calda de açúcar é, então, vazada através de um coador fino para uma tijela onde estão as gemas, mexendo-se tudo. Barra-se uma forma com açúcar em caramelo e deita-se aí o preparado que é posto a cozer durante 30 minutos em banho-maria. O pudim é desenformado quando estiver quase frio.»
Assim sendo, na companhia da Maria Beatriz, vamos fazer a prova desta delícia culinária e, já agora, incorporá-la no cardápio da Avó!
Manuel
Caríssima/o:
Desde logo uma interrogação: que é um «prisco»?
Os dicionários registam a palavra como adjectivo e significando “antigo”; mas no Diário da República III Série de 06/06/2003, onde se faz a descrição das armas desta freguesia, lá aparece: «...com três priscos (penhascos pequenos) de negro, alinhados em faixa...». Portanto, prisco é um penhasco pequeno.
E agora que lenda vamos encontrar em Priscos?
Os “livros “ falam como gente:
«Lenda do Abade de Priscos, Papa de Cozinheiros».(Cf. Sítio da freguesia de Priscos)
E acrescentam:
«Da história da freguesia, ressalta a figura do Abade de Priscos, de seu nome Manuel Joaquim Machado Rebelo. Pároco da freguesia de Priscos, onde esteve colocado quase cinquenta anos, foi um dos maiores cozinheiros portugueses do século XIX, imortalizando uma receita de pudim. »
Remando para outra fonte, a Wikipédia, pode ler-se:
«O Pudim Abade de Priscos é um pudim típico de Braga, sendo uma das poucas receitas que o Abade de Priscos transmitiu para o público.
O pudim ficou conhecido quando Pereira Júnior, director do Magistério Primário feminino de Braga, no antigo Convento dos Congregados, pediu ao Abade de Priscos receitas para ensinar no magistério.
O pudim é confeccionado num tacho de latão ou cobre onde é colocado meio litro de água. Quando esta estiver a ferver, coloca-se meio quilo de açúcar, uma casca de limão, um pau de canela e cinquenta gramas de toucinho (é proposto que seja gordo e de preferência de Chaves ou de Melgaço) e deixa-se ferver até atingir ponto espadana. Batem-se quinze gemas e mistura-se-lhes um cálice de vinho do Porto até ficar em meio ponto, depois de bater novamente. A calda de açúcar é, então, vazada através de um coador fino para uma tijela onde estão as gemas, mexendo-se tudo. Barra-se uma forma com açúcar em caramelo e deita-se aí o preparado que é posto a cozer durante 30 minutos em banho-maria. O pudim é desenformado quando estiver quase frio.»
Assim sendo, na companhia da Maria Beatriz, vamos fazer a prova desta delícia culinária e, já agora, incorporá-la no cardápio da Avó!
Manuel