ESTUDANTES PRECISAM
DE SER BEM ACOLHIDOS
Já lá vai o tempo em que havia um certo divórcio entre os estudantes da UA e a cidade. Gente nova que vinha para Aveiro e que não recebia da população o acolhimento que merecia. Por alguma indiferença de ambas as partes e porque muitos alunos, com as suas irreverências, perturbavam, de algum modo, o quotidiano das pessoas, sobretudo durante a noite. Hoje, que eu saiba, tudo está mais normalizado, havendo um bom relacionamento entre os aveirenses e os estudantes que vêm de outras regiões do País e até do estrangeiro.
Criaram-se estruturas universitárias e outras que programassem a integração de quem chegava, e Aveiro habituou-se a sentir que a UA era uma mais-valia para cidade. Até a Igreja Católica, numa visão clara da sua missão de acolher bem o migrante, construiu um espaço de raiz, o CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), para acolher quem, de alguma forma, possa sentir-se um pouco desenraizado.
Nesta altura em que a UA inicia mais um ano lectivo, penso que nos fica bem olhar, no dia-a-dia, com simpatia e estima os estudantes que optaram pela universidade aveirense. E se pudermos ajudar quem sente algumas dificuldades na integração, tanto melhor.
FM