:
“CHAPÉUS”
:
Todos sabemos que chapéus há muitos. Já o dizia o grande comediante Vasco Santana, num conhecido filme popular.
Pegando, com arte, nessa verdade, que passa despercebida a muita gente, Carlos Jorge Monteiro, conhecido artisticamente por Caló, fotografou inúmeras cabeças com os mais variados chapéus a emoldurarem rostos bem expressivos. Alguns retratados são conhecidos. Outros nem tanto. Mas de todos sobressaem estilos, épocas, situações, gostos.
Ver esta exposição, no CAE (Centro de Artes e Espectáculos), Figueira da Foz, até ao dia 19 de Setembro, é descobrir motivações para estarmos mais atentos ao que nos rodeia. A partir dela, ou simplesmente a partir desta sugestão, podemos começar à procura dos chapéus que muitos de nós usamos. No dia-a-dia ou em dias especiais. Ver como são diversos os gostos. Como há motivos para chapéus diferentes. Como há gente de bom gosto e como há quem opte por chapéus ridículos, ou talvez não. E depois, vamos todos à procura de outros motivos, ligados ao que vestimos ou usamos, para descobrir modas, estilos, vaidades, descontracções, necessidades, gostos e desgostos.