De pé, da esquerda para a direita: Nelson, Djalma,
Lombomeão, José Cruz, Teixeira e Jacob.
Em baixo, pela mesma ordem: Sizenando, José Nunes,
Balacó, Amaro, Costa, Anselmo e Carlitos
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MEIO SÉCULO AO SERVIÇO DO DESPORTO
E DO POVO DA GAFANHA DA NAZARÉ
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Em 1 de Agosto de 1957, segundo reza o artigo número um dos Estatutos, nasce o Grupo Desportivo da Gafanha. Da Gafanha, por pretender, na altura, representar toda a sub-região assim denominada.
Tempos antes, na barbearia do Hortênsio Ramos, nasceu a ideia de se criar um clube desportivo que fosse, de alguma forma, o herdeiro do Sport Clube União Gafanhense, do Atlético Clube da Marinha Velha e da Associação Desportiva da Gafanha, entretanto extintos. A escolha do nome logo se impôs, porque havia outros tantos adeptos dos clubes que anos antes haviam entusiasmado os gafanhões e que lutavam pela preservação dos nomes dos clubes históricos. Houve então necessidade de ultrapassar o obstáculo e a primeira proposta de baptizar a nova instituição com o nome de Grupo Desportivo da Gafanha partiu do indigitado presidente Henrique Correia. Era um nome pouco expressivo para a época e, talvez, para os nossos dias. Mas foi o que ficou.
Recordamo-nos do último argumento que entretanto foi aduzido e que foi mesmo convincente: “Não podemos adoptar qualquer nome dos clubes extintos — dizia o Henrique Correia, cuja memória sentidamente recordamos para a homenagem que lhe é devida, já que foi, embora por pouco tempo, o primeiro presidente do Grupo Desportivo da Gafanha — porque não queremos nem devemos assumir responsabilidades perante os credores desses clubes.” Naquele tempo, tal como nos nossos dias, os clubes desportivos tinham inúmeras dificuldades económicas e financeiras e era legítimo que o grupo nascesse sem quaisquer vinculações aos anteriores, a não ser ao gosto pelo desporto que eles nos legaram. Também assim, livre de tutelas do passado de qualquer deles, poderia o jovem clube congregar à sua volta todos os gafanhões, amantes, principalmente, do desporto-rei.
Ao entusiasmo da primeira hora, que conduziu mesmo à elaboração dos Estatutos e consequente registo e publicação no Diário do Governo (III série, n.º 163, de 14 de Julho de 1958) e inscrição na Associação de Futebol de Aveiro, não correspondeu uma adequada organização. O presidente Henrique Correia emigrou para o Canadá e os colegas da Direcção, mais jovens e inexperientes, deixaram o Grupo Desportivo da Gafanha em letargia, até que o calor da Primavera o fizesse acordar para uma vida nova. E assim aconteceu no dia 31 de Maio de 1968. Nessa data, e conforme reza a acta número um, foram eleitos os novos corpos gerentes, cujos cargos ficaram assim distribuídos:
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Tempos antes, na barbearia do Hortênsio Ramos, nasceu a ideia de se criar um clube desportivo que fosse, de alguma forma, o herdeiro do Sport Clube União Gafanhense, do Atlético Clube da Marinha Velha e da Associação Desportiva da Gafanha, entretanto extintos. A escolha do nome logo se impôs, porque havia outros tantos adeptos dos clubes que anos antes haviam entusiasmado os gafanhões e que lutavam pela preservação dos nomes dos clubes históricos. Houve então necessidade de ultrapassar o obstáculo e a primeira proposta de baptizar a nova instituição com o nome de Grupo Desportivo da Gafanha partiu do indigitado presidente Henrique Correia. Era um nome pouco expressivo para a época e, talvez, para os nossos dias. Mas foi o que ficou.
Recordamo-nos do último argumento que entretanto foi aduzido e que foi mesmo convincente: “Não podemos adoptar qualquer nome dos clubes extintos — dizia o Henrique Correia, cuja memória sentidamente recordamos para a homenagem que lhe é devida, já que foi, embora por pouco tempo, o primeiro presidente do Grupo Desportivo da Gafanha — porque não queremos nem devemos assumir responsabilidades perante os credores desses clubes.” Naquele tempo, tal como nos nossos dias, os clubes desportivos tinham inúmeras dificuldades económicas e financeiras e era legítimo que o grupo nascesse sem quaisquer vinculações aos anteriores, a não ser ao gosto pelo desporto que eles nos legaram. Também assim, livre de tutelas do passado de qualquer deles, poderia o jovem clube congregar à sua volta todos os gafanhões, amantes, principalmente, do desporto-rei.
Ao entusiasmo da primeira hora, que conduziu mesmo à elaboração dos Estatutos e consequente registo e publicação no Diário do Governo (III série, n.º 163, de 14 de Julho de 1958) e inscrição na Associação de Futebol de Aveiro, não correspondeu uma adequada organização. O presidente Henrique Correia emigrou para o Canadá e os colegas da Direcção, mais jovens e inexperientes, deixaram o Grupo Desportivo da Gafanha em letargia, até que o calor da Primavera o fizesse acordar para uma vida nova. E assim aconteceu no dia 31 de Maio de 1968. Nessa data, e conforme reza a acta número um, foram eleitos os novos corpos gerentes, cujos cargos ficaram assim distribuídos:
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Assembleia-Geral
Presidente, Padre Domingos José Rebelo dos Santos
Vogal, Manuel Vergas Caspão
Direcção
Presidente, José Henrique dos Santos Sardo
Secretário, José Alberto Ramos Loureiro
Tesoureiro, João Gandarinho Fidalgo
Vice-presidente, Carlos António da Silva Loureiro
Vogal, Hortênsio Marques Ramos
Conselho Fiscal
Presidente, Padre Domingos José Rebelo dos Santos
Vogal, Manuel Vergas Caspão
Direcção
Presidente, José Henrique dos Santos Sardo
Secretário, José Alberto Ramos Loureiro
Tesoureiro, João Gandarinho Fidalgo
Vice-presidente, Carlos António da Silva Loureiro
Vogal, Hortênsio Marques Ramos
Conselho Fiscal
Presidente, Carlos Sarabando Bola
Vogal, Nelson Mónica Modesto
Vogal, José Casqueira da Rocha Fernandes
Vogal, Nelson Mónica Modesto
Vogal, José Casqueira da Rocha Fernandes