sexta-feira, 6 de julho de 2007

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 31

Os beatos Jacinta e Francisco

FÁTIMA

Caríssima/o:

Hoje, se me permitis, vou dar três saltos no tempo:

1- 23 de Julho de 1958, dia em que realizei o Exame de Estado, na Quinta da Rainha. Estamos a entrar no início das bodas de ouro. E quantas estórias por aí andarão?
Que é dos nossos Professores? E dos “funcionários” da Escola?
E vós, companheiros/as, onde e como estais?
Lembro-me que a nossa última saída, enquanto alunos da escola, foi a Fátima, a consagração do nosso Curso. Os rapazes, e logo também eu, levámos o andor na procissão de velas. Lá estavam connosco o Director, os Professores e o padre Eurico Dias Nogueira, nos nossos dias, arcebispo emérito de Braga.


2- «A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos. Por volta do meio-dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco. A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora.»

3 - A fada Oureana

«Fátima , jovem e bela Princesa moura , era filha única do emir, que a guardava dos olhos dos homens numa torre ricamente mobilada , tendo por companhia apenas as aias e , entre elas , a sua preferida e confidente Cadija .
Apesar de estar prometida a seu primo Abu, o destino quis que Fátima se apaixonasse pelo cristão que seu pai mais odiava, Gonçalo Hermingues, o "Traga-Mouros" , o cavaleiro poeta que nas suas cavalgadas pelos campos via a bela princesa à janela da torre.
Rapidamente o coração do cavaleiro cristão se encheu daquela imagem e sabendo que a princesa iria participar no cortejo da Festa das Luzes , na noite que mais tarde seria a de S.João , preparou uma cilada de amor.
No impressionante cortejo de Mouras e Mouros , montando corcéis lindamente ajaezados , Fátima era vigiada de perto por Abu . De repente os cristãos liderados pelo Traga-Mouros saíram ao caminho e Fátima viu-se raptada por Gonçalo .
Mas Abu depressa se organizou e partiu com os seus homens em perseguição dos cristãos e a luta que se seguiu revelou-se fatal para o rico e poderoso Abu .Como recompensa pelos prisioneiros mouros, Gonçalo Hermingues pediu a D. Henriques licença para se casar com a princesa Fátima , a que o rei acedeu com a condição que esta se convertesse .
A região que primeiro acolheu os jovens viria a chamar-se Fátima , mas a princesa, já com o nome cristão de Oureana, deu também seu nome ao lugar onde se instalaram definitivamente , a Vila de Ourém.»
[in Escola 1º C.E.B. - Matas N.2 – Sobral - Agrupamento de Escolas - IV Conde de Ourém]

Recuados no tempo, poderíamos perguntar onde começa e termina a lenda.

Manuel
:
Nota: Por motivo de férias, o TECENDO... aqui fica, mesmo antes de domingo, dia que lhe está destinado. Boas Férias para todos.
F.M.

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