MESTRE ADELINO PALÃO
Lá diz o povo que “filho de peixe sabe nadar”… Este provérbio aplica-se bem à vida do Mestre Adelino Palão, a quem dedicamos neste mês de Maio a rubrica “A Nossa Gente”, motivadas pelas comemorações do Dia do Pescador (31 de Maio). Neto do grande Arrais Palão e filho de Adelino Vieira (também conhecido por Adelino Palão), homem que passou a sua vida no mar, vinte e sete anos na pesca do Bacalhau à linha e dezassete como Mestre de traineira, o nosso Mestre Adelino Palão herdou naturalmente o gosto pela vida marinheira.
O mais novo de quatro irmãos e o único barão, acompanhava por isso sempre o pai nas viagens ao Mar. Aos seis anos já tinha corrido toda a costa portuguesa. Tal era o gosto, que algumas vezes, fugindo às aulas, se escondia a bordo da traineira, aparecendo só quando o barco estava ao largo, conta, com um largo sorriso de alegria que a sua primeira paixão foi o Mar.
Aos 23 anos comprou o seu primeiro barco, “Jessica”, e foi assim que, com mais dois sócios, pescou amêijoa, robalos, pregados, linguados e todo o peixe que a nossa costa oferecia. Conta Mestre Adelino que levou alguns sustos nessa época, fruto do fulgor da idade e das afrontas que muitas vezes fazia ao Mar, que teimava em não respeitar. Mas lá se foram entendendo e aprendeu não só a respeitá-lo mas a amá-lo e a admirá-lo… e a “Jessica” deu origem a outro barco, “Jesus nas Oliveiras”. Passados dois anos, com a morte inesperada de seu pai, viu-se pela primeira vez a trabalhar sozinho, mas, à custa de muito sacrifício, o velho deu origem ao novo “Jesus nas Oliveiras”. Este foi, para Mestre Adelino, a realização de um sonho – ter um barco novo neste percurso de pesca.
Desde os 21 anos que Mestre Adelino gere o seu negócio, começando por empregar 14 pessoas. Actualmente são já 23, apesar de todas as intempéries que têm caído sobre a pesca e sobre todos que dela vivem. “Os maus momentos só são superados pela grande estabilidade e amor de uma família e de uma esposa dedicada que nos acolhe, acarinha e renova forças para todos os dias voltarmos a enfrentar o dia-a-dia com determinação e coragem”, partilha Mestre Adelino em jeito de desabafo.
O barco do Mestre Adelino Palão percorre toda a costa portuguesa, desde Viana a Portimão, passando pela Povoa do Varzim, Matosinhos, Aveiro, Figueira da Foz, Nazaré, Peniche, Sesimbra e Sines, pescando sardinha, a prata do mar, e arrecadando imensas histórias para contar.
O mar tem sido para Mestre Adelino o tempero que lhe dá força e tenacidade. Só assim se justifica ter conseguido resistir às mudanças a que este país tem assistido no sector da pesca, e ser ele o único pescador de traineira no Porto de Aveiro (nesta Terra que o viu nascer), acostado em regra no Porto de Pesca Costeira localizado na Gafanha da Nazaré.
O mais novo de quatro irmãos e o único barão, acompanhava por isso sempre o pai nas viagens ao Mar. Aos seis anos já tinha corrido toda a costa portuguesa. Tal era o gosto, que algumas vezes, fugindo às aulas, se escondia a bordo da traineira, aparecendo só quando o barco estava ao largo, conta, com um largo sorriso de alegria que a sua primeira paixão foi o Mar.
Aos 23 anos comprou o seu primeiro barco, “Jessica”, e foi assim que, com mais dois sócios, pescou amêijoa, robalos, pregados, linguados e todo o peixe que a nossa costa oferecia. Conta Mestre Adelino que levou alguns sustos nessa época, fruto do fulgor da idade e das afrontas que muitas vezes fazia ao Mar, que teimava em não respeitar. Mas lá se foram entendendo e aprendeu não só a respeitá-lo mas a amá-lo e a admirá-lo… e a “Jessica” deu origem a outro barco, “Jesus nas Oliveiras”. Passados dois anos, com a morte inesperada de seu pai, viu-se pela primeira vez a trabalhar sozinho, mas, à custa de muito sacrifício, o velho deu origem ao novo “Jesus nas Oliveiras”. Este foi, para Mestre Adelino, a realização de um sonho – ter um barco novo neste percurso de pesca.
Desde os 21 anos que Mestre Adelino gere o seu negócio, começando por empregar 14 pessoas. Actualmente são já 23, apesar de todas as intempéries que têm caído sobre a pesca e sobre todos que dela vivem. “Os maus momentos só são superados pela grande estabilidade e amor de uma família e de uma esposa dedicada que nos acolhe, acarinha e renova forças para todos os dias voltarmos a enfrentar o dia-a-dia com determinação e coragem”, partilha Mestre Adelino em jeito de desabafo.
O barco do Mestre Adelino Palão percorre toda a costa portuguesa, desde Viana a Portimão, passando pela Povoa do Varzim, Matosinhos, Aveiro, Figueira da Foz, Nazaré, Peniche, Sesimbra e Sines, pescando sardinha, a prata do mar, e arrecadando imensas histórias para contar.
O mar tem sido para Mestre Adelino o tempero que lhe dá força e tenacidade. Só assim se justifica ter conseguido resistir às mudanças a que este país tem assistido no sector da pesca, e ser ele o único pescador de traineira no Porto de Aveiro (nesta Terra que o viu nascer), acostado em regra no Porto de Pesca Costeira localizado na Gafanha da Nazaré.
:
Fonte: "Viver em", da CMI