terça-feira, 8 de maio de 2007

FÁTIMA

Fátima - O pagamento de uma promessa
(Do livro "Fátima", de Leopoldo Nunes - 1928)

PEREGRINAÇÃO ANIVERSÁRIA
- 13 de Maio -



No próximo domingo, o Santuário de Fátima vai estar repleto de peregrinos, na celebração que inaugura os 90 anos das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos.
Pelas ruas de Portugal já caminham, a passo estugado quanto possível, milhares de peregrinos. A meta está em Fátima, onde devem chegar no dia 12, vésperas da grande cerimónia. Os sacrifícios por que passam são enormes. Só Deus saberá medi-los e aceitá-los. Nós, os que ficamos a olhar, ousamos às vezes criticar esses sacrifícios. Não haverá razões para isso. Cada um é livre de os sentir e oferecer a Deus. Ou de não os experimentar.
Confesso que admiro quantos se põem a caminho até Fátima ou outros lugares santos. Gente que, sem respeitos humanos, manifesta de forma livre a sua fé. Vale, pois, a pena pensar nisto. E que Deus ajude quantos peregrinam a Fátima.

Fernando Martins



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O Avé de Fátima


Toda a gente conhece a quadra que faz parte dos cânticos mais conhecidos do santuário. Mas sabe como é que apareceu?


A 13 de Maio,
Na Cova da Iria,
Apareceu brilhando
A Virgem Maria.




Uma quadra simples que faz parte de um dos cânticos mais conhecidos de Fátima.
O “Avé de Fátima” já constava da edição de 1926 do “Manual do Peregrino da Fátima”. As quadras originais terão sido escritas por Gilberto Ferreira dos Santos, devoto de Nossa Senhora, natural de Torres Novas.
As quadras que escrevia, imprimia depois em postais e estampas que distribuía aos peregrinos. Sobre essas quadras originais trabalharam dois poetas: Afonso
Lopes Vieira fez algumas das quadras que ainda hoje se cantam, Monsenhor Moreira das Neves deu-lhes a roupagem definitiva, aquela que hoje se ouve, todos os dias, na Cova da Iria.
O “Avé de Fátima” foi um dos primeiros cânticos em português, em louvor de Nossa Senhora de Fátima.
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Fonte: RR

1 comentário:

  1. Ai que saudades que eu tenho de Fátima. Da paz que nela se respira, da serenidade das pessoas com quem me cruzo na Capelinha, da fé dos que a manifestam sem vergonha....

    João Carlos Figueiredo

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