Museu Marítimo de Ílhavo: bateira caçadeira de pesca
OS MUSEUS NÃO PODEM
SER ESPAÇOS MORTOS
Sempre me impressionou saber que os museus não são tão visitados quanto se desejaria. Têm visitantes, é certo, mormente à custa, imensas vezes, das escolas e instituições, que vão tendo o bom gosto de canalizar para lá alunos e utentes, em viagens de estudo. Isto é por demais conhecido, quando pelos museus passamos, em especial em épocas em que o tempo vai permitindo as deslocações.
Pessoalmente, sempre tive o cuidado de sensibilizar alunos, professores, familiares e amigos para a importância de usufruirem das aulas e ensinamentos que os espaços museológicos proporcionam, se para tanto soubermos e quisermos aproveitar quanto os nossos antepassados nos deixaram e outros souberam coleccionar e expor.
Penso que os museus não podem nem devem ser espaços mortos nem depósitos de objectos angariados sem qualquer nexo. Importa utilizar as melhores técnicas e organizar as colecções para que elas possam transmitir às gerações actuais as sensibilidades e a arte dos que nos precederam. Importa ainda que os responsáveis pelos museus saibam expor, temporariamente, obras de arte por séculos ou temas, por artistas e por estilos, por profissões e correntes artísticas, sempre na esperança de elevar o nível cultural das pessoas. Outras iniciativas, como conferências e debates, espectáculos e colóquios, publicação de livros e revistas, brochuras e desdobráveis, filmes e programas radiofónicos e televisivos, artigos nos jornais e demais publicações devem merecer a melhor atenção dos directores e outros técnicos dos museus.
Que cada um de nós, também, saiba e queira falar dos museus de que gostou, para que outros os visitem o mais depressa possível. Este será um bom serviço que podemos prestar em nome da cultura. E não custa dinheiro.
Fernando Martins
Pessoalmente, sempre tive o cuidado de sensibilizar alunos, professores, familiares e amigos para a importância de usufruirem das aulas e ensinamentos que os espaços museológicos proporcionam, se para tanto soubermos e quisermos aproveitar quanto os nossos antepassados nos deixaram e outros souberam coleccionar e expor.
Penso que os museus não podem nem devem ser espaços mortos nem depósitos de objectos angariados sem qualquer nexo. Importa utilizar as melhores técnicas e organizar as colecções para que elas possam transmitir às gerações actuais as sensibilidades e a arte dos que nos precederam. Importa ainda que os responsáveis pelos museus saibam expor, temporariamente, obras de arte por séculos ou temas, por artistas e por estilos, por profissões e correntes artísticas, sempre na esperança de elevar o nível cultural das pessoas. Outras iniciativas, como conferências e debates, espectáculos e colóquios, publicação de livros e revistas, brochuras e desdobráveis, filmes e programas radiofónicos e televisivos, artigos nos jornais e demais publicações devem merecer a melhor atenção dos directores e outros técnicos dos museus.
Que cada um de nós, também, saiba e queira falar dos museus de que gostou, para que outros os visitem o mais depressa possível. Este será um bom serviço que podemos prestar em nome da cultura. E não custa dinheiro.
Fernando Martins