Daniel Rodrigues, o segundo da direita,
em trabalho na Gafanha da Nazaré.
Da esquerda para a direita, Padre António Maria,
Fernando Martins e Padre Miguel Lencastre
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"O COMÉRCIO DO PORTO"
ABRE DELEGAÇÃO EM AVEIRO
Neste dia, em 1969, “ O Comércio do Porto” abriu em Aveiro uma delegação, que ficou a ser liderada, desde a primeira hora, pelo jornalista Daniel Rodrigues, que haveria de ser, durante décadas, um arauto de causas justas.
Recordar esta data é recordar a acção extraordinária dessa delegação e de quantos nela trabalharam, assumindo o seu papel como missão em prol da justiça e da verdade, sempre em favor das comunidades até onde poderia chegar a sua intervenção.
Daniel Rodrigues, mais um não-aveirense, oriundo das terras do demo, que se integrou, e de que maneira!, na cidade, foi exemplo de dedicação, de tenacidade e de coragem, nas lutas que teve de travar com muitos, sobretudo quando chegava a hora de denunciar o que estava mal. Sem temor, agia em conformidade com a sua consciência, ao mesmo tempo que mostrava terras e gentes do distrito, e não só, através de retratos humanos que fizeram história.
A Gafanha da Nazaré muito lhe deve quando foi preciso reivindicar o direito ao estatuto de Vila, precisamente nesse ano. Nessa altura, eu próprio o acompanhei em trabalhos jornalísticos, fundamentais à promoção desta terra em franco crescimento. Também, é certo, para lançar “O Comércio do Porto” nas Gafanhas. Na altura, pela prospecção que foi feita, apenas um exemplar se vendia, diariamente, no estabelecimento do senhor José Quinteles, junto à igreja da Gafanha da Nazaré.
F. M.
Recordar esta data é recordar a acção extraordinária dessa delegação e de quantos nela trabalharam, assumindo o seu papel como missão em prol da justiça e da verdade, sempre em favor das comunidades até onde poderia chegar a sua intervenção.
Daniel Rodrigues, mais um não-aveirense, oriundo das terras do demo, que se integrou, e de que maneira!, na cidade, foi exemplo de dedicação, de tenacidade e de coragem, nas lutas que teve de travar com muitos, sobretudo quando chegava a hora de denunciar o que estava mal. Sem temor, agia em conformidade com a sua consciência, ao mesmo tempo que mostrava terras e gentes do distrito, e não só, através de retratos humanos que fizeram história.
A Gafanha da Nazaré muito lhe deve quando foi preciso reivindicar o direito ao estatuto de Vila, precisamente nesse ano. Nessa altura, eu próprio o acompanhei em trabalhos jornalísticos, fundamentais à promoção desta terra em franco crescimento. Também, é certo, para lançar “O Comércio do Porto” nas Gafanhas. Na altura, pela prospecção que foi feita, apenas um exemplar se vendia, diariamente, no estabelecimento do senhor José Quinteles, junto à igreja da Gafanha da Nazaré.
F. M.