TELEMÓVEL:
UM BRINQUEDO
PARA GRANDES E PEQUENOS
Ontem, numa clínica, pude apreciar quanto os telemóveis são o brinquedo dos nossos dias. Brinquedo para grandes e pequenos, para jovens e menos jovens, para gente de qualquer condição social.
Muitos dos que entravam na sala de espera vinham já de telemóvel na mão. Qual arma em riste. Pronta para o ataque. Os que vinham assim armados traziam os olhos fixos na máquina. Sentavam-se e começava a batalha do envia e recebe SMS, alguns usando uma rapidez incrível, com sorrisos nos lábios de quem está em diálogo interessante.
Ao meu lado, um mais velho, não parava de mexer no seu pequeníssimo aparelho, em jeito de quem joga qualquer coisa. Bem mirei e lá estava ele entretido, no carrega-e-carrega com um dedo ou outro.
Outros telefonavam por tudo e por nada: “Cheguei”, “Estou à espera”, “E por aí?”, “Vou sair mesmo agora”, “Onde nos encontramos?… e assim por diante.
Outros entretinham-se a mexer no telemóvel sem nada fazer de especial Parecia-me que estavam a tentar descobrir as suas múltiplas funções, muitas das quais nunca ou raramente se utilizam. E até crianças, quando chegavam, sentavam-se e reclamavam logo das mães os telemóveis para um joguinho…
Pensando bem, até acho melhor que cada um se entretenha com o seu telemóvel. Passa o tempo sem se aborrecer e… deixa de pegar em revistas velhas e gastíssimas pelo uso. Eu juro que nem lhes toco… sei lá por que mãos andaram…
F.M.
Muitos dos que entravam na sala de espera vinham já de telemóvel na mão. Qual arma em riste. Pronta para o ataque. Os que vinham assim armados traziam os olhos fixos na máquina. Sentavam-se e começava a batalha do envia e recebe SMS, alguns usando uma rapidez incrível, com sorrisos nos lábios de quem está em diálogo interessante.
Ao meu lado, um mais velho, não parava de mexer no seu pequeníssimo aparelho, em jeito de quem joga qualquer coisa. Bem mirei e lá estava ele entretido, no carrega-e-carrega com um dedo ou outro.
Outros telefonavam por tudo e por nada: “Cheguei”, “Estou à espera”, “E por aí?”, “Vou sair mesmo agora”, “Onde nos encontramos?… e assim por diante.
Outros entretinham-se a mexer no telemóvel sem nada fazer de especial Parecia-me que estavam a tentar descobrir as suas múltiplas funções, muitas das quais nunca ou raramente se utilizam. E até crianças, quando chegavam, sentavam-se e reclamavam logo das mães os telemóveis para um joguinho…
Pensando bem, até acho melhor que cada um se entretenha com o seu telemóvel. Passa o tempo sem se aborrecer e… deixa de pegar em revistas velhas e gastíssimas pelo uso. Eu juro que nem lhes toco… sei lá por que mãos andaram…
F.M.