LIBERDADE,
PAZ E DESENVOLVIMENTO
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Celebra-se hoje o Dia Mundial da Liberdade. E amanhã, sexta-feira, o Dia Mundial da Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento.
Dois temas que merecem uma reflexão profunda, entre todos, pessoas e instituições, para se conseguir uma sociedade mais justa e mais harmoniosa, onde a fraternidade seja uma realidade.
Se é verdade que passamos a vida a falar e a reclamar liberdade, quantas vezes sem coerência, também é correcto pensar que esse bem inestimável nunca será possível, enquanto houver injustiças que escravizam.
A liberdade, que neste dia se comemora, tem de ser olhada como uma conquista diária de cada um e de todos. É um caminho longo e difícil, com subidas e descidas, mas sempre com as metas da verdade e da tolerância a desafiarem-nos e a incitarem-nos a prosseguir, na mira de alcançarmos uma sociedade com homens e mulheres capazes de se respeitarem e de se ajudarem. Uma sociedade onde a solidariedade seja norma de vida para todos.
Amanhã, as nossas reflexões têm mais dois grandes desafios. São eles a paz e o desenvolvimento, alimentados pelas ciências que devem estar ao seu serviço. Nesta perspectiva, se as ciências forem direccionadas para o desenvolvimento e para a paz, e não para alimentar guerras e conflitos, entre pessoas e países, temos meio caminho andado para alcançarmos a justiça e a liberdade.
Uma coisa, porém, é certa. Não vale a pena passarmos a vida a falar de Liberdade, de paz e de desenvolvimento, se não contribuirmos para tudo isso, com o nosso empenho de todos os dias. É que há muito o hábito de pensar que a paz, o desenvolvimento e a liberdade são tarefas para os outros.
Fernando Martins