Não posso deixar de mostrar, hoje e aqui, a oferta de Laurinda Alves a todos os seus leitores. É uma oferta simples, como todas as que semana a semana apresenta na revista XIS, que acompanha o PÚBLICO aos sábados. Trata-se, neste caso, de um conhecido e bonito texto do Eclesiastes, do Antigo Testamento. Texto conhecido e bonito, mas também poético e oportuno, que nos é dado para reflexão. Aqui fica:
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O tempo de guerra é sempre um tempo inquietante, de dor e sobressaltos mas, também, de esperança.
Para tudo há um tempo,
para cada coisa há um momento debaixo dos céus
UM TEMPO PARA CADA COISA
Tempo para nascer,
e tempo para morrer;
Tempo para plantar,
e tempo para arrancar
o que foi plantado;
Tempo para matar,
e tempo para sarar;
Tempo para demolir,
e tempo para construir;
Tempo para chorar,
e tempo para rir;
Tempo para gemer,
e tempo para dançar;
Tempo para atirar pedras,
e tempo para juntá-las;
Tempo para dar abraços,
e tempo para apartar-se;
Tempo para adquirir,
e tempo para perder;
Tempo para guardar,
e tempo para deitar fora;
Tempo para rasgar,
e tempo para costurar;
Tempo para calar,
e tempo para falar;
Tempo para amar,
e tempo para odiar;
Tempo para a guerra,
e tempo para a paz.
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(Ecl 3. 1-13)