MARÉ ENCHENTE
Salvei
Uma criança
De morrer
No mar.
Avancei
Para as ondas,
Sem saber Nadar.
Pudera
Lá ficar,
No turbilhão das ondas…
Quem me dera
Morrer
Salvando uma criança!
::
Salvei
Uma criança
De morrer
No mar.
Avancei
Para as ondas,
Sem saber Nadar.
Pudera
Lá ficar,
No turbilhão das ondas…
Quem me dera
Morrer
Salvando uma criança!
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Nota: O facto é real e passou-se com o poeta
na Praia da Torreira, Murtosa,
em Setembro de 1978. In “Sinfonia de Poemas de Reinaldo Matos”