Conselhos
para entrar de férias
em segurança
Persianas corridas, portas trancadas, malas no tejadilho do carro. Teresa e Henrique preparam-se para uma longa viagem até ao Algarve. Lisboa nem fica tão distante de Lagos, mas o casal leva duas crianças impacientes no banco de trás. Como esta, milhares de famílias rumam hoje ao seu destino preferido: férias. A partir das 12.00, terão na estrada a companhia de 1100 militares da GNR. É a "Operação Verão Seguro 2006" a dar nas vistas.
Dentro do Renault Clio, o rádio está sempre ligado. Teresa e Henrique querem saber se há acidentes no seu caminho. "Hoje em dia, as rádios dão informação de trânsito permanentemente", diz o major Lourenço da Silva, da Brigada de Trânsito (BT) da GNR. "Se os condutores souberem de algum problema, podem modificar as opções de percurso."
À terceira curva, o João e a Rita, de seis e quatro anos, já reclamam. Está calor, nunca mais chegam, querem ir à casa de banho. O normal, diz Lourenço da Silva. "Sobretudo nas auto-estradas, as paisagens são aborrecidas para os miúdos, e eles cansam-se", afirma. Ao fim de uma hora começam a perguntar "se falta muito" e é difícil distraí-los. Solução: "Optar por percursos alternativos, que passem por lugares que possam visitar, como castelos ou museus."
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Um texto de Ângela Marques.
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