Não creias, não, ó Pátria…
Não creias, não, ó Pátria, no destino,
Constrói-o antes tu, por tua mão.
Caminhos de trabalho ou desatino
-Verás onde te leva a tua opção…
Agora, meu país, não és menino
Tu sabes já de cor tua lição.
Se em ti tu confiares, vaticino
Que irás dar que falar como nação.
Tu fazes teu melhor com qualidade
Se buscas tuas forças na união
E encontras energias na vontade.
Desiste de viver numa ilusão.
Desiste da apatia e da saudade
- Ó Pátria, dá-lhe de alma e coração!
(do livro, ainda inédito, Pátria 2005)
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Fonte: Primeiro de Janeiro, de hoje
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NB: Enviado, gentilmente, por José Lima Simões, leitor atento do meu blogue, e não só