ESPANADORES,
POIS CLARO!
Caríssimo/a:
Madre Teresa de Calcutá é interpelante e, na sua figura pequena e frágil, consegue colocar pedras seguras ao longo do difícil caminhar da Humanidade. Já assim Francisco de Assis e tantos e tantas que se apagaram para que refulgisse a Luz...
Há dias tropecei com algumas das suas palavras que me fizeram parar um pouco e rever os últimos anos da minha existência... Ri-me com vontade quando ela afirma que “o teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha”... E depois não pára: “quando não possas caminhar, usa a bengala. Mas nunca te detenhas! Faz com que, em lugar de pena, as pessoas sintam respeito por ti.”
Claro que eu podia escrever isto, mas sendo da Madre Teresa tem outro peso...
Pois bem, é com esse peso que te quero deixar; mas antes permite que recorde três datas relativas à nossa Terra:
Há 150 anos, no dia 1 de Junho de 1856, foi fundada a Sociedade Musical, na Murtosa, orientada por Agostinho António Leite.
Em 1861, no dia 30 de Abril (já passaram 145 anos), foi a conclusão dos trabalhos da construção da estrada da ponte do Estaleiro ao Forte, ou seja daquela rua a que pomposamente chamamos Avenida de José Estêvão...
E em 1881, há 125 anos, a 24 de Dezembro, era criada a escola feminina da Gafanha da Nazaré...
Será que «espanadores precisam-se» para arejarmos as nossas teias de aranha?!
E bons Amigos, não façamos como uma vizinha que mora já ali e me disse que tinha vergonha de andar com a bengala: se precisarmos de uma bengala, encomendemos duas... para andarmos mais direitos!
Manuel