quarta-feira, 31 de maio de 2006

Um poema de Reinaldo Matos

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BORBOLETAS Não mates a lagartinha Que se arrasta no jardim Do pomar do meu quintal; Não a mates nem persigas. Defende-a de qualquer mal: Da poeira das valetas E das garras das formigas; Defende-a, que bem precisa. Gostas de ver borboletas A voar de rosa em rosa, E aprecias mariposas? – Não mates a lagartinha Que se arrasta no jardim Do pomar do teu quintal!

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