sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Um poema de Casimiro de Brito

CIDADE BRANCA Dorme já, plenamente, a cidade! O silêncio é de ouro e os homens todos o procuram de mãos dadas. Os velhos, de olhos semicerrados, amparam-se ao bordão da memória; emudeceram, no solar dos senhores, o chicote, o ódio sem disfarce. Dorme já, plenamente, a cidade! Aproxima-se o dia. As mulheres, amadas e repousadas, cantam em seu sono. Abre-se, em concha, a mão da madrugada. Lábios e rosas. Amanhã, ao acordar, a cidade renovada será dos meninos o tempo e a casa. In Rosa do Mundo

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