sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Um poema de Reinaldo Matos

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O CÃO E O LOBO Ia, uma vez, um lobo por um monte abaixo, Quase a cair de fome e a tiritar de frio, Na forma do costume descendo ao riacho Que sempre lhe molhava o ‘stômago vazio. Nisto, encontrou um cão, nutrido, luzidio, Vaidoso da coleira que lhe pôs o dono. Conversaram … Por fim, diz o cão: – Tem lá brio; Não precisas de andar por ‘í ao abandono. Concordou nisso o lobo: – Parece castigo, P´ra aqui eu sem jantar’s, nem ceias, nem almoços. – Pois é, tornou-lhe o cão, não há necessidade. Vou arranjar-te um dono. Vem daí comigo. Terás uma casota, e côdeas, caldo e ossos. Mas a resposta foi: – Prefiro a liberdade! :: In “Sinfonia de Poemas de Reinaldo Matos” : NB: Poema sugerido por Fernando Martins (Filho)

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