sábado, 17 de dezembro de 2005

NATAL: Um poema de Francisco Joaquim Bingre


Presépio de um "site" brasileiro


  EM DIA DE NATAL DE 1845 

Ó Dia mais feliz, mais Santo Dia, 
Que em todo o Orbe Cristão 
venera a Igreja! 
Que dá glória ao Céu,
que a Paz adeja 
Sobre as trevas da Terra, 
que alumia! 
Tu nasceste da aurora de Maria, 
Que ao tisnado Satã enche de inveja. 

Luz que na gruta de Belém lampeja, 
Que nos mostra, da Glória, 
aberta a via. 
Precursora de ti 
foi a flamante Estrela 
anunciadora do Oriente 
Que precedeu a teu fulgor brilhante. 
Tu viste o Filho Deus Omnipotente, 
O Rei dos Reis, do mundo dominante, 
Nascido num presépio, 
pobremente. 

  In "Natal... Natais", antologia de poesia sobre o Natal, de Vasco Graça Moura NB: Francisco Joaquim Bingre, poeta de Canelas, Estarreja, 1763-1856

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