A poesia junto à praia
Quem andar pela marginal da praia da Figueira da Foz, não deixará de notar a homenagem que a cidade prestou a um seu filho ilustre. É ele João de Barros, notável cidadão que muito deu ao País. As suas ideias e ideais, que nada tinham que ver com os fundamentos familiares (monárquicos, católicos, conservadores), já que se dizia e era republicano, maçónico e anticlerical, levaram-no a lutar pelo respeito cívico e democrático.
Foi também político, amigo da liberdade, pedagogo e escritor. A poesia também passou por ele, ou ele por ela, deixando-nos um jogo de palavras, carregado de harmonia.
No monumento, junto ao mar da Figueira, pode ler-se um naco poético que vale a pena ler e reler. Aqui fica
... aquele mar da minha infância
bom camarada e meu irmão...
eu sorrirei, calmo e contente
se ouvir e vir, perto,
bem perto o mar fraterno,
o mar eterno,
o livre mar...