Há sete ou oito anos li as conclusões de um estudo feito por investigadores americanos sobre a quantidade de tempo que os pais (homens) passavam com os seus filhos e fiquei impressionada. Qualquer coisa como vinte minutos por mês.
Quase o mesmo tempo que demoram a atar os sapatos e a fazer o nó da gravata, se o tempo que gastam com estes gestos banais também fosse contabilizado e somado em cada mês.O estudo vinha a propósito de um outro estudo feito por neuro-cientistas, que provavam que os três primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças e, que nestes anos-chave a proximidade do pai é essencial.
Dos três primeiros anos, o mais importante é o primeiro e, deste, os meses mais decisivos são os três primeiros. Ou seja, tudo aquilo que conseguirmos investir num bebé nos primeiros meses de vida é um investimento mais que seguro. Em termos de desenvolvimento afectivo e neurológico, leia-se.
Na realidade muitos pais e mães ainda desconhecem esta verdade científica sobre a importância e o valor dos três primeios anos (e dos três primeiros meses!)e desperdiçam esta oportunidade de ouro para potenciar os talentos dos seus filhos.Mário Cordeiro, pediatra, disse, recentemente, que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados, se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa, para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durantes dez minutos.
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