Cerca de 47 por cento dos inquiridos no estudo da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso consideram que as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo são justificadas, mas apenas quando a factura da crise não é paga directamente pelos próprios.
De acordo com o estudo divulgado esta sexta-feira, 57 por cento dos inquiridos rejeitam o aumento do IVA de 19 para 21 por cento, e 70 por cento contestam o aumento dos combustíveis, medidas que atingem todos os cidadãos.
A sondagem revela ainda que 65 por cento concordam com o fim das reformas vitalícias para os políticos, 48,5 por cento com o congelamento das progressões automáticas na função pública e 57,3 por cento estão de acordo com a introdução de um novo escalão de 42 por cento no IRS para os rendimentos superiores a 60 mil euros.
Para 33 por cento dos inquiridos, Santana Lopes é o grande culpado pelo estado das contas públicas; para 29,7 por cento a culpa é dos governos de António Guterres; enquanto que Durão Barroso surge como principal responsável na opinião de 27,5 por cento dos entrevistados.
O estudo foi feito pela Eurosondagem para a RR, SIC e Expresso entre os dias 25 e 31 do mês passado, através de 1020 entrevistas telefónicas validadas a cidadãos residentes em Portugal Continental.
O erro máximo da amostra é de 3,08 por cento, para um grau de probabilidade de 95 por cento.
Fonte: Diário Digital