Há um debate que atravessa várias sociedades ocidentais e que está a ter um forte reflexo nas nossas vidas. Em Portugal, em França... na União Europeia.
Tem a ver com o papel do Estado, as expectativas dos cidadãos em relação às funções sociais e reguladoras do Estado e também com o exercício do poder por parte dos titulares de cargos políticos.
A este debate não é alheio o resultado dos referendos em França, como também a situação que se vive em Portugal. Um outro ponto comum é a distância entre as elites e o cidadão comum.
Tivemos um Estado que era a sociedade. Colectivista, asfixiante, mortal e dominador. Caiu com o Muro de Berlim e não deixou saudades.
Tivemos um Estado que foi o pilar exclusivo da educação, saúde, segurança social ... e não resistiu às transformações sociais e económicas. Conseguiu criar o "Estado-Providência" que deu excelentes resultados durante alguns anos, mas esgotou-se.
Temos agora, por um lado, um Estado liberal. Individualista, segregador e funciona numa espiral competitiva.
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