sexta-feira, 1 de abril de 2005

Disposições do Papa sobre os seus últimos momentos

João Paulo II previu, à imagem dos seus predecessores, as disposições a serem tomadas por ocasião da sua morte, num documento publicado em Fevereiro de 1996. João Paulo II previu, à imagem dos seus predecessores, as disposições a serem tomadas por ocasião da sua morte, num documento publicado em Fevereiro de 1996: Constituição Apostólica «Universi Dominici Gregis » (Todo o Rebanho do Senhor).No capítulo V da primeira parte encontram-se os números referentes às “exéquias do Romano Pontífice” com regras claras para o tratamento mediático da morte do Papa.“Não é lícito a ninguém fotografar nem captar imagens, seja pelo meio que for, do Sumo Pontífice, quer doente na cama, quer já defunto, nem gravar em fita magnética as suas palavras para depois reproduzi-las”, lê-se no documento.A proibição de captação de imagens - visuais e sonoras - das últimos momentos e palavras do Papa reporta-se ao tempo de Paulo VI, depois do escândalo de Pio XII, em 1958, quando um dos seus médicos, Gáleas Lisi, publicou em livro fotografias do Papa no leito, com a máscara de oxigénio.Se alguém, depois da morte de João Paulo II, quiser tirar-lhe fotografias a título de documentação deverá pedir para isso a autorização ao Camerlengo, actualmente o Cardeal Eduardo Martinez Somalo, o qual, porém, só poderá permitir “que sejam tiradas fotografias ao Sumo Pontífice revestido com as vestes pontifícias”, conforme o documento em causa. (Informações da ECCLESIA)

Sem comentários:

Enviar um comentário