segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

V ENCONTRO NACIONAL DE APOIO AO IMIGRANTE

Abertura maior às comunidades estrangeiras mais fechadas Terminou ontem, domingo, em Fátima, o V Encontro Nacional de Apoio ao Imigrante. Foi uma iniciativa que procurou descortinar os problemas sentidos e vividos pelos imigrantes que trabalham e vivem entre nós, bem como chamou a atenção para as respostas urgentes que a comunidade nacional tem a obrigação de dar, na linha do que recomendou o Papa João Paulo II: “Aquele que bate à tua porta é Jesus Cristo – dá-lhe abrigo.” Do conjunto das intervenções e dos testemunhos apresentados, podemos destacar que a habitação é um direito para todos e que urge eliminar algumas burocracias exigidas aos imigrantes na hora da aquisição de casa. A este nível, ainda for recomendado que é preciso pressionar as autarquias para que implementem políticas mais adequadas ao realojamento. Por outro lado, foi sublinhada a importância de os imigrantes respeitarem as normas e deveres de cidadania, pois, muitas vezes, essa não observância é potenciadora de maior exclusão social. Apontou-se a premência de lhes serem proporcionados espaços de culto, mas também foi dito que é preciso facilitar as visitas às suas famílias e incentivá-los a cumprirem os deveres de cidadania e a experimentarem boas práticas de economia. Neste V Encontro foi frisado que os portugueses têm de usar formas de acolhimento não discriminatórias, já que os imigrantes são seres iguais a nós, envolvendo toda a comunidade e não só a Igreja Católica no trabalho com os estrangeiros que se radicaram entre nós, sempre em parceria com as Associações ligadas a este sector soicial. Ainda foi salientado que urge fazer uma aproximação amiga às comunidades estrangeiras mais fechadas. F.M.

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