sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

El-Rei D. Dinis (1261 - 1325) Cantiga de Amor Ai, flores, ai, flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? ai, Deus, e u é? Ai flores, ai, flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado? ai, Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquele que mentiu do que pôs comigo? ai, Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquele que mentiu do que mi há jurado? ai, Deus, e u é? - Vós me perguntades pelo vosso amigo? E eu bem vos digo que é são e vivo: ai, Deus, e u é? Vós me perguntades pelo vosso amado? E eu bem vos digo que é vivo e são: ai, Deus, e u é? E eu bem vos digo que é são e vivo e será vosc'ante o prazo saído: ai, Deus, e u é? E eu bem vos digo é vivo e são e s(e)erá vosc'ant'o prazo passado: ai, Deus, e u é? Versão do livro "800 anos de poesia portuguesa" D. Dinis: o nosso rei, grande político e homem culto, também foi inspirado poeta. Os seus poemas, que fazem parte, com toda a justiça, da História da Literatura Portuguesa, podem ser sempre apreciados por quem gosta da beleza e da arte. Um leitor pediu-me a remessa do poema que há dias publiquei, por o ter encontrado numa estação de serviço da área de Leiria. Aqui o ofereço a todos, agora mais de forma mais visível. Posted by Hello

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