O importante é sabermos dar as mãos
Uma auditoria da Segurança Social denunciou eventuais situações menos agradáveis na Casa do Gaiato, a célebre Obra da Rua que o saudoso padre Américo criou para acolher crianças e rapazes marginalizados.
A auditoria foi implacável e chegou ao extremo de propor a retirada imediata das crianças e jovens para outras instituições. Os protestos não se fizeram esperar e daí à mobilização de gente para apoiar a Casa do Gaiato, que cuida, presentemente, nas diversas casas do País, cerca de 500 jovens, foi um ápice.
Segundo diz o diário PÚBLICO (http://jornal.publico.pt/2004/12/19/Sociedade/S20.html), na sua edição de hoje, Zita Seabra, representante da futura Liga dos Amigos daquela instituição, frisou, em visita que fez àquela Obra: “Não incomodem e não estraguem a Casa do Gaiato.”
Um grupo de personalidades, nomeadamente Agustina Bessa-Luís, Rosa Mota, Maria João Avillez, Marcelo Rebelo de Sousa, Carlos Queiroz, Nuno Grande e a própria Zita Seabra, deram já a cara pela Casa do Gaiato, no sentido de mobilizarem boas vontades para que a Obra do Pai Américo seja respeitada e dignificada, melhorando o que for de melhorar, para que continue a ser, como sempre foi, uma casa aberta para acolher quem precisa e para deixar sair quem prefere a rua e a marginalidade. Neste caso, como noutros, de nada valem as críticas, se não dermos passos, pela positiva, para ajudar os que precisam. No Natal e fora dele.