quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Gafanhas no Concelho de Ílhavo
Nota: Cartaz sobre a integração das Gafanhas no concelho de Ílhavo publicado na exposição alusiva a "Ílhavo - Terra Milenar", na Casa da Cultura.
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
GDG Basquetebol em festa de arranque da época
O Grupo Desportivo da Gafanha Basquetebol escolheu o Jardim 31 de Agosto, em pleno coração da cidade da Gafanha da Nazaré, para o “palco” da Festa do arranque oficial da época desportiva 2018-2019, que ocorreu no sábado, 15 de setembro, conforme comunicado que nos foi enviado.
Participaram nesta festa dezenas de jovens atletas dos diversos escalões de iniciação e seniores, masculinos e femininos, treinadores, diretores e famílias que, durante a tarde do passado sábado, celebraram a Festa do Basquetebol, entre jogos e convívio. Pretendeu-se, com esta iniciativa, «reafirmar a ligação do GDG Basquetebol à comunidade», nomeadamente, às pessoas, autoridades e empresas, reforçando «o seu papel desportivo e social na formação das crianças e jovens que diariamente marcam presença no Pavilhão Desportivo da Gafanha da Nazaré».
Importa saber e divulgar que o GDG Basquetebol «está vivo» e que os jovens atletas, que compõem as diversas equipas, «são a razão e o fim principal da nossa existência», defendem os responsáveis pela secção. Todos dão sinais evidentes de que gostam do clube, sentindo-se perfeitamente enquadrados e motivados, reafirmam.
domingo, 16 de setembro de 2018
Marina com estacionamento ordenado
Gostei de saber que a Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré (ANRGN) modernizou, em 15 de Setembro, sábado, o seu espaço, possibilitando o estacionamento de automóveis aos desportistas náuticos, pescadores profissionais e frequentadores da Marina. A informação foi-me remetida pelo presidente da ANRGN, Humberto Rocha, que acrescenta: “O local situa-se logo na descida da ponte e tem capacidade para estacionar cerca de 30 viaturas. O Estacionamento está bem assinalado e a ANRGN agradece que respeitem as marcações, por forma a não estorvarem a entrada e a possibilitarem o máximo de ocupação possível”. Apela ainda aos cuidados que todos devem ter, quanto ao lixo, informando que há recipiente para o efeito.
Acolhimento aos professores na área concelhia
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Durante o intervalo, jovens atentos num momento musical |
Li no Diário de Aveiro que a Câmara Municipal de Castelo do Paiva organizou uma receção aos professores que vão lecionar no ano letivo em curso, com o objetivo de os integrar na realidade daquele município do Distrito de Aveiro.
Com a mobilidade constante de professores, por força do sistema de colocações em vigor no nosso país, é compreensível a importância desta iniciativa, tanto mais que, como é sabido, há professores oriundos de diversas regiões de Portugal completamente alheios às caraterísticas sociais das escolas onde terão de educar e ensinar crianças e jovens de estratos familiares variados e, porventura, problemáticos.
Confesso que não sei o que se passa a nível geral do ensino em Portugal, mas admito que em alguns agrupamentos escolares já esse acolhimento é feito, no sentido da tal integração. Se assim for, ainda bem.
Bom ano escolar para todos os professores que este ano foram colocados no Concelho de Ílhavo. Mas desde já aqui fica o meu apelo para que procurem, por todos os meios, conhecer a nossa realidade, que não é homogénea em toda a área do município de Ílhavo.
Fernando Martins
O Papa não está só!
![]() |
Bento Domingues |
"Em Portugal, mas não só, era estranha a atitude de distância de padres e bispos em relação ao Papa caluniado. Era o cisma do silêncio, de surdos e mudos. De repente, a partir do comunicado exemplar do bispo de Aveiro, António Manuel Moiteiro Ramos, incentivando toda a diocese a um apoio explícito ao papa Francisco, assim como várias cartas de leigos à própria Conferência Episcopal, esta sentiu que não podia continuar alheia à calúnia. Tarde, mas lá cumpriu o seu dever."
1. No mês de Agosto, não pude responder às muitas solicitações telefónicas para comentar os acontecimentos em torno do comportamento do papa Francisco perante a pedofilia clerical e nos começos de Setembro, também não. Ao agradecer a acolhedora hospitalidade deste jornal, talvez fosse oportuno esboçar um balanço das campanhas para difamar o Papa, desacreditar os seus objectivos e os seus caminhos de reforma da Igreja. Era urgente criar um clima que desse a impressão de que Bergoglio não era o remédio, mas o veneno. Tinha chegado a hora de o desmascarar.
O cálculo das oposições organizadas para derrotar o projecto reformador do papa Francisco não estava mal concebido. Impunha-se aproveitar os seus encontros com as Igrejas onde os clérigos pedófilos, padres, bispos e cardeais, fizeram mais vítimas. Era indispensável mobilizar os meios de comunicação para mostrar as dimensões não só da tragédia, mas a incapacidade do Papa em responder, com actos, à indignação das vítimas. O importante era encontrar algumas pistas para dizer que o responsável de tudo era o próprio Papa. Não tinha sentido que ele andasse a pedir perdão, quando, de facto, ele era conivente. Já tinha tido tempo para erradicar essa abominação eclesiástica e veio, afinal, a encobri-la, enchendo a boca contra o carreirismo de seminaristas, padres, bispos e cardeais. Como quem diz: anda a querer reformar a sociedade, a política, a economia que mata, a Igreja a todos os níveis, quando o mais urgente é reformá-lo a ele. Ou se demite, ou deve ser demitido, pois é um herético e anda a levar a Igreja para a catástrofe.
sábado, 15 de setembro de 2018
Um Plano Marshall para a África
![]() |
Anselmo Borges |
1. Desde a década de oitenta do século passado que me tenho manifestado favorável a uma espécie de Plano Marshall para África. A última vez que me pronunciei foi no passado dia 13 de Agosto, na RTP 3, em conversa com a jornalista Sandra de Sousa, a partir de declarações do cardeal António Marto, a propósito das migrações.
Fica aí textualmente o que disse nessa conversa, no contexto da leitura dos jornais do dia.
Sim, nós estamos perante uma questão dramática, que, no meu entender, será cada vez mais dramática. Estamos a tratar das migrações, dos refugiados. E eu quereria chamar a atenção para dois ou três pontos.
Em primeiro lugar, é evidente que a Terra é de todos, o mundo é de todos e, por isso mesmo, há o direito de visita, de hospitalidade, de que já Kant falava. Mas a Europa, neste momento, está com este problema, que é um dos maiores problemas, o das migrações. Sobre isso gostava de chamar a atenção para os direitos humanos, e a defesa dos direitos humanos é qualquer coisa que está profundamente ligada à Europa - a Europa sempre se distinguiu por receber. Mas gostava de chamar também à colação que esta é uma questão da Europa enquanto União Europeia.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Seguir Jesus nos caminhos da vida
"Seguir Jesus, o peregrino da proximidade e do bem-fazer, o companheiro e
confidente de todas as horas, alegrias e dores, o guia que ilumina a
tocha da nossa consciência e o farol da nossa liberdade, o homem tão
humano que só pode ser Deus no amor de entrega e na coragem da confiança
filial."
Jesus vai a caminho de Cesareia de Filipe, local distante do mar da Galileia uns 25 Km. Aqui se encontra uma das maiores fontes que alimentam o rio Jordão e, com a abundância da sua água, geram uma vegetação fértil e atraente. Outros motivos teria Jesus para se dirigir para lá, motivos de que faria parte o simbolismo da fonte e da abundância, da fertilidade e atracção, simbolismo que fica plasmado no diálogo com os discípulos, sobretudo com Pedro. Mc 8, 27-35.
Jesus vai a caminho de Cesareia de Filipe, local distante do mar da Galileia uns 25 Km. Aqui se encontra uma das maiores fontes que alimentam o rio Jordão e, com a abundância da sua água, geram uma vegetação fértil e atraente. Outros motivos teria Jesus para se dirigir para lá, motivos de que faria parte o simbolismo da fonte e da abundância, da fertilidade e atracção, simbolismo que fica plasmado no diálogo com os discípulos, sobretudo com Pedro. Mc 8, 27-35.
No caminho, conversa-se sobre o que a experiência vivida na companhia de Jesus lhes proporciona, a esperança a despertar nos corações, a aventura em que se vêem envolvidos, o convívio amigo entre todos sempre animado pelo exemplo do Mestre. Também surgiriam os ecos dos comentários populares e das críticas, que iam surgindo, da parte dos fariseus e escribas. E as pretensões veladas de cada um vir a ocupar um lugar importante na organização futura que já se desenha em embrião.
Subscrever:
Comentários (Atom)