sábado, 11 de novembro de 2017

Notas do meu Diário - Dia de São Martinho com castanhas e vinho






Hoje celebra-se a festa litúrgica de São Martinho com o povo a saborear, se possível, castanhas e vinho. O santo benfeitor não ficará zangado por isso e eu, se puder, também hei de provar. Contudo, é bom conhecer, no mínimo, quem foi este santo, mais lembrado nesta época. Recordo, com muita saudade, as castanhas assadas, bem ou mal, nas escolas, no meio do recreio. Um bom molho de bicas, castanhas em cima, fogo ateado e espera ansiosa que a repartição entre todos se iniciasse, que ninguém podia ficar de fora. Os mais afoitos arriscavam-se a apanhar umas tantas castanhas que estouravam com o calor, quantas vezes por falta do tradicional golpe que era dado em cada uma.
Embora tardiamente, que não tive tempo para escrever esta nota antes, aqui ficam os meus votos de bom dia de São Martinho. Eu vou comer umas tantas...

Camões — Amor é fogo que arde sem se ver





Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente; 
é um contentamento descontente, 
é dor que desatina sem doer. 

É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente; 
é nunca contentar-se de contente; 
é um cuidar que se ganha em se perder. 

É querer estar preso por vontade; 
é servir a quem vence, o vencedor; 
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor 
nos corações humanos amizade, 
se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

Luís de Camões

NOTA: A coleção de livros de bolso que o EXPRESSO está a oferecer dá-me a oportunidade de regressar a alguns clássicos, que não esqueço mas nem sempre releio, porque outras obras mais recentes me desafiam. Hoje é a vez de voltar a Camões com a satisfação de sempre. Na Contracapa há  um texto de Manuel Alegre retirado da apresentação desta obra, que tem por título "O livro mais actual da poesia portuguesa". 
Boas leituras.

Ares de Outono — Quando, Lídia, Vier o Nosso Outono


Quando, Lídia, vier o nosso outono
Com o inverno que há nele, reservemos
Um pensamento, não para a futura
Primavera, que é de outrem,
Nem para o estio, de quem somos mortos,
Senão para o que fica do que passa
O amarelo atual que as folhas vivem
E as torna diferentes.

Ricardo Reis, 
in "Odes"
(Heterónimo de Fernando Pessoa)

Dia Nacional do Mar — 16 de novembro



O Dia Nacional do Mar comemora-se no dia 16 de novembro - data à qual o Museu Marítimo de Ílhavo não poderia ficar indiferente, assinalando-a com várias iniciativas tanto para as famílias como para o público em geral, ao longo do dia 18, sábado. Esta é também a iniciativa que marca o encerramento das comemorações do 80.º aniversário do Museu Marítimo de Ílhavo. A tarde de sábado será pontuada por vários momentos chave, como a apresentação do livro "Traços de Construção Naval em Madeira", de António Marques da Silva, a entrega dos Prémios do 4.º Concurso de Modelismo Náutico do Museu Marítimo de Ílhavo, encerrando com uma visita especial à exposição “Invisível”, de Hermano Noronha, Alexandre Sampaio, Ricardo Raminhos, João Malaquias.

Ver programa aqui

Nota: Texto do MMI

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Anselmo Borges — A sida espiritual



Quarenta e três anos de democracia para que serviram? É uma pergunta que frequentemente me colocam. E eu tento responder.

1. Do ponto de vista formal, houve um bom caminho que se fez e a democracia está consolidada. Mesmo do ponto de vista da justiça social, há conquistas significativas. Mas nem tudo está bem. As pessoas deixaram-se estontear pelo "deus" dinheiro e temos a corrupção que se sabe. Há desconfiança em relação aos políticos, fundamentalmente por causa da corrupção e da cumplicidade entre política e negócios. Depois, porque se governa para as eleições, portanto, para o curto prazo, vão faltando as reformas estruturais, necessárias para não termos de viver em constante sobressalto, mesmo do ponto de vista económico-financeiro. Temo, quando ouço hoje muita gente dizer sobre os políticos: "São todos iguais, querem ir para o poder não porque se interessem por nós, mas por causa dos interesses deles." Aliás, a percentagem de abstenção nas eleições é já muito elevada. Terá de haver transparência na governação - veja-se o que se passa com a banca, Tancos, os incêndios...

2. Considero a actividade política uma actividade nobre, das mais nobres. Mas receio quando vejo, na época das eleições, um número quase sem fim de cidadãos a concorrer como candidatos. Desconfio de tanta competência e sobretudo continuo a não acreditar que a maior parte o faça por amor à causa pública, ao serviço do bem comum. Como já aqui escrevi: "Que interesses, que vantagens, que compadrios, que cumplicidades, que privilégios, que benesses, que vaidades os movem?" Se os políticos quisessem realmente saber o que os outros cidadãos pensam deles, haveria um teste poderoso, embora saiba ser perigoso e talvez não aplicável: nas eleições, os votos em branco traduzir-se-iam, segundo a lei da proporção, em cadeiras vazias no Parlamento. Seria o "partido da cadeira vazia". Poupava-se dinheiro e retórica de sofistas, inútil e manhosa. Votar seria obrigatório, mas, em vez de sanções para os cidadãos que não votassem, os cidadãos tinham a possibilidade do voto em branco, com esta consequência.
De qualquer forma, é necessário reformar o Estado e a política, a começar por cima. Corte-se nos privilégios de tantos, reduza-se o excesso de mordomias, siga-se, sobretudo, a famosa "navalha de Ockam": "Não multiplicar os entes sem necessidade", por exemplo, não se aumente o número de funcionários só para dar a impressão de que diminui a taxa do desemprego.

3. Concretizemos mais.

Apesar dos bons resultados quanto aos últimos orçamentos, aproveitando aliás, mesmo que se não queira admitir, das políticas que vinham de trás, não se pode caminhar agora para orçamentos eleitoralistas, esquecendo a dívida. Há sempre aquela pergunta fatal: o que leva tantos a procurar o poder? Respondeu quem sabe, Henry Kissinger: "O poder é o maior afrodisíaco." Mas não se venha iludir os cidadãos, pois eles sabem, por exemplo, do atraso do Ministério das Finanças em desbloquear verba para mais cirurgias no IPO de Lisboa. Para lá disso, também sabem das cativações e que em 2016 morreram 2605 portugueses à espera de uma cirurgia - "uma coisa que é assustadora e que, em circunstâncias normais, devia ter causado um terramoto (mas os fogos tiraram toda a normalidade aos nossos dias)", escreveu Pedro Ivo Carvalho. Não é bom pretender que os cidadãos acreditem que a austeridade acabou, pois eles sabem das "engenharias financeiras" e dos impostos e de como os impostos indirectos são os mais injustos, porque são cegos e atingem a todos.
O que se passou e passa com Tancos é inqualificável.
Sobre as desgraças continuadas quanto à banca, só se pode exigir que se ponha cobro à situação e que se faça justiça. Haja transparência! Há uma palavra do Evangelho, sempre viva e actual: "A verdade libertar-vos-á."
Que mal é que há em reconhecer que o Estado falhou clamorosamente nos incêndios, sobretudo quando se pensa no aviso que vinha de Pedrógão? Os prejuízos podem alcançar os três mil milhões de euros. Evidentemente, os 110 mortos não têm preço e a angústia mortal de tantos e tantas que ficaram sem os seus entes queridos e com a vida toda tolhida e destroçada serão um eterno peso na nossa consciência. A atitude do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi e continua a ser exemplar.

4. Diz-se frequentemente: "Já não há valores." Não penso isso. O que se passa é que se inverteu a pirâmide dos valores e corre-se o risco de o valor dinheiro se tornar o valor e a medida de todos os valores. Onde está a honra, a dignidade, o valor da palavra dada, a solidariedade, a família como esteio que segura os valores, a escola que forma pessoas íntegras e, assim, bons profissionais, alguns princípios orientadores de humanidade e para a humanidade?
No que mais temo está também que, depois de terem caído "princípios" inaceitáveis na sua rigidez, reste apenas a imediatidade, a auto-satisfação de cada um a seu bel-prazer, e, consequentemente, a desorientação, no sem-sentido da intranscendência. O que infecta esta nossa sociedade é o que chamo a sida espiritual, que derruba a capacidade de defesa face à mentira, à desonra, à indignidade, à corrupção, à falta de valores na sua hierarquia autêntica. E não vejo que sejamos mais felizes. Os próprios jovens, a quem tudo é dado materialmente, educados na anomia facilitista e no "dedar" constante e caótico do smartphone e não para o estudo sério e a capacidade e a alegria de superar obstáculos, nas batalhas pelo bem e na conquista do melhor, que é ser si mesmo na autenticidade e na superação de si, acabam mergulhados na dor da derrota e da desorientação.


Anselmo Borges no DN 

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Georgino Rocha — O futuro definitivo será uma festa. Prepara-a


Jesus quer abrir os horizontes do futuro definitivo e mostrar a sua relação com a vida presente. Tem consigo os discípulos e está na parte final dos seus ensinamentos. Deixa o Templo e retira-se para o Monte das Oliveiras. Daí contempla a cidade e, em visão antecipada, vê o que lhe vai acontecer: Não ficará pedra sobre pedra. Dos escombros, surgirá uma situação nova.
Recorre, como bom mestre, a exemplos da vida concreta, acessíveis à compreensão de todos. Hoje, serve-se da realização das bodas de casamento, muito apreciadas pelos judeus, sobretudo pelos noivos e seus amigos. E descreve-a em forma de parábola, tendo como horizonte a história da salvação ou seja a relação que Deus estabelece com a humanidade em ordem a que esta possa experienciar o amor com que é amada. Gratuitamente. E não por méritos alcançados, créditos acumulados.
Proporciona assim aos fariseus, seus adversários intransigentes, um conjunto de elementos que os confrontam com a presunção de estarem salvos por serem quem são, observarem certos costumes e fazerem certas práticas religiosas. Eles, como as jovens da narrativa, são convidados, a iniciativa vem de quem promove a festa e quer vê-los a participar com a luz da alegria.
Mateus, (Mt 25, 1-13), o narrador que escreve a parábola uns bons anos mais tarde, dá-lhe outra acentuação. Face ao que estava a acontecer – a demora em o Senhor chegar -, insiste na paciente espera, na vigilante atenção, no esforçado cuidado em ordem a que os cristãos estejam preparados para o acolhimento indispensável, para percorrerem os caminhos da vida na sua companhia, para passarem a porta de entrada na sala do festim e participarem na boda do amor nupcial.
Jesus quer dizer-nos claramente que o nosso futuro será uma festa e não uma tortura; uma comunhão e não uma solidão; uma celebração da vida plena e não um lamento de desolação e ruína. Deus estará connosco e em nós. E também com os outros e nos outros. Seremos a sua família. Com Jesus, o primogénito, o Senhor. Com Maria, a mulher do sim pleno e da entrega coerente. Com uma multidão de amigos que serão a nossa surpresa agradável pois partilham da nossa feliz herança.
O futuro é como a árvore que está contida na semente. Será o desabrochar do presente transformado pelo amor sincero. A transformação é obra de Deus. A semente e o seu desabrochar, as raízes e o seu alimento são connosco. Constituem a grande aventura da vida, a nossa maior responsabilidade. É agora. Depois, fechada a porta pela morte, já não haverá mais possibilidades. É no tempo presente. Depois, aberta a porta pela morte, será a visão dos frutos da semente cuidada com desvelo e abençoada por Deus Pai, o encanto do coração humano recompensado nos esforços despendidos, a alegria de saborear a surpresa preparada.
Jesus visualiza a sua mensagem nas dez raparigas convidadas para a festa nupcial. Enquanto esperam que o noivo chegue, entretém-se divertidamente. Cansam-se e começam a sentir sono. Adormecem. Com estes pormenores, a parábola faz um retrato da vida de muitos humanos. Distraídos como andam, não advertem no que vai acontecendo. Indiferentes, isolam-se nas ocupações mais rotineiras e banais. Absorvidos pelo que dá gosto, desconsideram tudo o que exige sobriedade e abnegação por um bem maior. E como as jovens estão convidados para a festa da vida integral, plena. Mas esquecem-se.
O noivo faz-se esperar. Quer proporcionar um tempo de paciência confiante e de cuidado vigilante. Ou seja, um tempo de provação da verdade do amor. A chegada é surpreendente. A alegria contida, agora torna-se exuberante. Todas se afadigam para a recepção. É o momento da grande verificação. Os recursos são avaliados. Para umas, o cálculo havia sido errado. E falta o azeite para a candeia iluminar o desfilar do cortejo que se fazia durante noite. E o azeite constitui o sinal visível da relação pessoal com o noivo. Não pode ser pedido, emprestado ou alienado. Seria a perda da identidade própria, a despersonalização da relação reduzida ao anonimato.
A prevenção do azeite da nossa candeia faz-se a partir da mais tenra idade: gestos educados e respostas civilizadas, cultivo de sentimentos positivos e transmissão de valores, atenção lúcida à realidade envolvente e mais distante, escuta diligente da voz da consciência e esforço por lhe dar seguimento, discernindo o que é justo e humaniza, o que edifica os outros e ajuda a construir o bem comum. A luz da nossa candeia brilha com nova intensidade quando acolhe o dom de Deus, simbolizada no Círio Pascal, Jesus ressuscitado que franqueou as portas da morte e abriu os horizontes da vida ressuscitada.
Ao serviço desta abertura de horizontes da vida e da história, está a instituição dos Seminários que realiza, de 12 a 19 de Novembro, a habitual semana de oração e de pedido de colaboração aos fieis. É seu objectivo principal promover “a formação dos futuros pastores da Igreja”. A Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios fez-nos chegar uma Nota Pastoral de que destacamos alguns parágrafos.
“O Seminário é tempo de estar com Jesus e de aprender com Ele a viver no meio das realidades do mundo; é tempo para exercitar a escuta e aprofundar o discernimento acerca da vontade de Deus; é tempo de cultivar um coração dócil, livre e generoso para o serviço de Deus e dos irmãos; é tempo para descobrir o estilo mariano da evangelização que valoriza a proximidade, a ternura e o afeto”. E vem o apelo: Ajudemos os nossos Seminários.
Está ao nosso alcance, fazer da vida uma festa, iluminada pela fé cristã e pelo convívio dos irmãos. Acredita. Prepara o futuro definitivo com opções razoáveis no presente.

Georgino Rocha

Efeméride — Stella Mariz inaugura edifício


 1985 – 10 de novembro 

Na freguesia da Gafanha da Nazaré, a Obra do Apostolado do Mar inaugurou a primeira fase do edifício do Clube «Stella Maris», para acolhimento dos marítimos que demandam o porto de Aveiro ou nele se ocupam em quaisquer profissões (Correio do Vouga, 8 e 15-11-1985) – J.

Calendário Histórico de Aveiro 
de António Christo 
e João Gonçalves Gaspar

NOTA: O Clube Stella Maris, da Obra do Apostolado do Mar, não resistiu à evolução dos tempos e já há muito fechou portas, enquanto instituição vocacionada para o apoio espiritual e social aos homens do mar e suas famílias. As circunstâncias, em especial a instalação dos Portos Comercial e de Pesca Costeira junto ao Jardim Oudinot, ditaram a sentença. Outros tempos, porventura com novas exigências sociais e pastorais, pedirão novas respostas.

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