sexta-feira, 23 de março de 2007

Muhammad Yunus luta conta a pobreza

O Nobel da Paz de 2006
acredita mesmo que vai mudar o mundo

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"Ficarei feliz se o meu legado, e todo o trabalho que estou a fazer, conseguir convencer as pessoas de que é possível criar um mundo sem pobreza, apenas imaginar que podemos fazer isso, que é possível um mundo em que nenhuma pessoa seja pobre. E acreditar nisso. Porque acreditar é percorrer metade do caminho. Quando acreditamos, fazemos.
Hoje, pelo contrário, a maioria das pessoas acredita que a pobreza é parte da vida. A partir do momento em que se aceita isso nunca se pensa em eliminá-la. Eu coloco a questão de outra forma: a pobreza não é parte da vida, não pertence à humanidade, é-lhe imposta de forma artificial pelo sistema. Sendo assim podemos eliminá-la e libertar as pessoas dela. Se pudermos todos globalmente acreditar nisso, então é possível mudar isso e, globalmente, um dia eliminar a pobreza."
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Leia a entrevista no "PÚBLICO", no suplemento P2

Bento XVI escreve sobre Jesus de Nazaré

«Jesus de Nazaré» será lançado depois da Páscoa
e é aguardado com enorme expectativa
em todo o mundo

Livro do Papa
traduzido em 20 línguas



O novo livro de Bento XVI, "Jesus de Nazaré", será lançado logo após a Páscoa, informou o director da Libreria Editrice Vaticana, D. Claudio Rossini, que prevê um novo sucesso editorial.
Segundo o Cardeal Rossini, já foram assinados outros 20 contratos para edições em russo, grego, coreano, japonês e sérvio, além do inglês e outras línguas de maior difusão internacional.
Na Itália, o livro dedicado à vida e à figura de Cristo ficará aos cuidados da casa editorial Rizzoli. "No final de Fevereiro, tínhamos entre 20 e 22 contratos assinados para disponibilizar a palavra, a reflexão, o retrato que o teólogo nomeado Papa deseja apresentar a respeito da figura de Cristo, após 50 anos e muitas pesquisas, estudos, leituras, meditações pessoais", explica o Cardeal, em declarações à Rádio Vaticano.
Além disso, o director da Libreria Editrice Vaticana revelou que a exortação apostólica "Sacramentum Caritatis", dedicada à Eucaristia, já vendeu 220 mil cópias.
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AVEIRO: Feira de Março


A FESTA DO POVO

A Feira de Março, que se vai prolongar até 25 de Abril, aí está para alegria do povo. Já velhinha, nos seus 573 anos de existência, é “o mais duradouro evento comercial da Região de Aveiro, longevidade que confere ao certame um assinalável contributo para o desenvolvimento económico local”, no dizer do presidente da Câmara, Élio Maia, no desdobrável promocional que foi distribuído.
É verdade que esta feira é mesmo a festa do povo, penso eu, porque ninguém lhe fica indiferente. Nem que por lá se passe a correr, ao menos para saborear umas sempre apetitosas farturas, daquelas que se vendem em barracas que por ali assentam arraiais há décadas.
Élio Maia diz que a secular feira favoreceu o estabelecimento de “relações históricas com os aveirenses e os seus visitantes, concretizando uma destacada vertente de negócios”, mas não esquece a importância lúdica que a caracteriza e lhe empresta “um estatuto ímpar na afeição que lhe é dedicada”. Nessa linha, é com indisfarçável satisfação que é esperada por toda a gente.
Por essas razões, aqui fica a sugestão para que passe pela Feira de Março em qualquer dia. Mas se desejar divertir-se para além do normal, informe-se, porque do programa constam diversas diversões e espectáculos para todos os gostos.

Imagens da Gafanha da Nazaré

Pôr do sol, com farol à vista.
Foto enviada pelo leitor e amigo Ângelo Ribau

quinta-feira, 22 de março de 2007

50 anos da Comunidade Europeia

UMA EUROPA DE VALORES


A Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) apresentou hoje o Congresso que vai promover, de 23 a 25 de Março, para assinalar os 50 anos dos Tratados de Roma, fundadores da Comunidade Europeia, num momento de reflexão sobre o futuro da Europa.
Para discutir os "valores e perspectivas sobre a construção europeia", os Bispos católicos convocaram cerca de 400 participantes, com a intenção de "identificar valores-chave" para os cristãos, confirmando aqueles que definiram o processo de unificação europeia desde o seu início. Sábado será proclamada a "Mensagem de Roma", que vai ser enviada aos Chefes de Estado e de Governo da UE. 23 delegações episcopais estarão presentes, ao lado dos maiores movimentos e comunidades católicas da Europa.
Um grande número de políticos europeus de referência também irão marcar presença: Romano Prodi, Mary McAleese, Wolfgang Schäuble, Hans-Gert Pöttering, Peter Sutherland, Marcelino Oreja e Mario Monti. A Santa Sé será representada por D. Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados.
O Congresso é inaugurado pela apresentação do documento "Uma Europa de valores", redigido pela comissão de sábios nomeada pela COMECE, na qual se inclui Manuela Silva, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz.
Por outro lado, a COMECE já enviou aos dirigentes das instituições europeias um documento que recolhe as contribuições dos Bispos para a chamada “Declaração de Berlim”, que servirá para afirmar a UE como uma comunidade de valores. O documento tem como título “Valores comuns, a fonte viva do projecto europeu”, procurando chamar a atenção para a necessidade de colocar a pessoa no “coração do projecto europeu”.
A COMECE tem preferido falar em “unificação” europeia e não em “alargamento” da UE, dando especial destaque ao movimento de reconciliação da Europa após a queda do muro de Berlim – à imagem do que acontecia, aquando do Tratado de Roma, com um Continente saído da II Guerra Mundial e em busca de um futuro de paz.
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Ares da Primavera

Conímbriga

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Nota: "Ares da Primavera" vai ser um espaço dedicado à estação considerada, por muitos, como a mais bonita. O que nos fizer recordar a Primavera (poemas e outros textos, fotos, obras de arte e recordações desta época) tem aqui lugar. O importante será que todos partilhemos os nossos gostos e emoções. Fico à espera.

Dia Mundial da Água

ALERTAS Neste Dia Mundial da Água, fica o alerta do World Wild Found (WWF) : os rios do planeta estão a morrer devido à poluição, às barragens e às alterações climáticas. Em Portugal, um dos cursos de água com mais problemas é, na opinião do hidrobiólogo Bordálo e Sá, o rio Douro, “um rio extremamente compartimentado, artificializado, porque no percurso português ou internacional tem uma barragem a cada mais ou menos 30 quilómetros”. Este professor da Universidade do Porto adverte para o facto de o caudal que chega à foz depender mais “em certas alturas do ano, da política da empresa que gere a produção hidroeléctrica nestas barragens, do que das necessidades ambientais. Nós estamos, de alguma maneira, a intervir, retirando água, exacerbando o efeito destas alterações climáticas que já ocorrem”. :
Fonte: Rádio Renascença