sábado, 30 de julho de 2005

“O COMÉRCIO DO PORTO” suspende publicação

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Quando soube que a empresa proprietária de “O COMÉRCIO DO PORTO” suspendeu hoje a sua publicação, bem como a de “A Capital”, não pude deixar de sentir alguma mágoa. Não que fosse seu habitual leitor, nos últimos anos, mas por reconhecer que se perde um matutino que sempre foi, desde 1854, um arauto dos valores e dos interesses do Centro e Norte do país, em especial. Recordo, com alguma saudade, os tempos em que ajudei o Daniel Rodrigues, presentemente o decano dos jornalistas aveirenses, a tornar conhecido aquele diário nas Gafanhas, na década de 60 do século passado, comprometendo-me, então, a fornecer-lhe material noticioso desta região e a colaborar em algumas reportagens. Desde essa altura, “O COMÉRCIO DO PORTO” passou também, pela acção daquele jornalista, que entretanto assumira a chefia da Delegação de Aveiro, a lutar pelos interesses das Gafanhas, principalmente da Gafanha da Nazaré, que tinha, na fase de lançamento nestas terras, um único leitor diário. Não houve, depois, qualquer projecto ou reivindicação justa que não tivesse o apoio incondicional daquele jornal, em especial a caminhada para uma certa emancipação e a consequente elevação da Gafanha da Nazaré a vila, em 1969. Alegrias e tristezas dos gafanhões, vitórias ou derrotas sociais e políticas, instituições e associações, desporto ou empresas, iniciativas da Igreja Católica e de Escolas, de tudo um pouco “O COMÉRCIO DO PORTO” foi dando nota aos seus leitores, numa azáfama diária de que fui testemunha, e sempre graças à disponibilidade amiga do Daniel Rodrigues. Por isso, é com tristeza que vejo acabar um jornal a que estive ligado tanto tempo e que merecia melhor sorte, até porque nos últimos anos se apresentava com muita dignidade e com algum esforço de permanente renovação. Mas também tenho pena que 72 funcionários fiquem no desemprego, alguns com bastantes anos de preocupações para que aquele diário não perdesse o comboio da renovação e da adaptação às novas exigências jornalísticas e dos seus leitores. As forças vivas do Norte e Centro, sobretudo, que tantas vezes se uniram para lutar por projectos úteis e por instituições com tradições ímpares, deixaram morrer “O COMÉRCIO DO PORTO”. Foi pena. Fernando Martins

Para viver em paz

Conselhos morais Ouve, vê e cala, e viverás vida folgada: tua porta cerrarás, teu vizinho louvarás; quanto podes não farás, quanto sabes não dirás, quanto vês não julgarás, quanto ouves não crerás, se queres viver em paz. Seis coisas sempre vê, quando falares, te mando: de quem falas, onde e quê, e a quem, como e quando. D. João Manuel (séc. XV)

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Picasa Painéis cerâmicos
Quem já se quedou, durante uns simples minutos, pelo menos, defronte dos painéis cerâmicos que embelezam a cidade de Aveiro? Façam isso e verão que não será perder tempo. Muito pelo contrário!

sexta-feira, 29 de julho de 2005

VERÃO: Oportunidade para o turismo religioso

Posted by Picasa Aveiro: Museu de Santa Joana A religiosidade popular acompanha sempre a Igreja Católica
Num momento em que está cada vez mais saturado o mercado do chamado turismo “sol e praia” parece existir um interesse renovado pelas práticas turísticas que atendem à marca do religioso, envolvendo o conhecimento do património construído, das culturas locais e regionais, com as suas festas e romarias tão típicas do Verão.
A religiosidade popular (conjunto de práticas simbólicas de raiz popular) é um facto que acompanha a vida da Igreja Católica (aqui escolhida na sua qualidade de religião mais representativa no nosso país) e que a acompanhou durante todos os séculos. Trata-se de expressões, gestos, atitudes, que expressam uma relação pessoal com Deus: beija-se a cruz, percorre-se a Via Sacra, participa-se numa peregrinação, ajoelha-se diante do túmulo de um mártir ou um santo, conservam-se restos do seu corpo ou dos seus vestidos. No caso português é esta religiosidade que, sob uma aparente unidade enraizada no catolicismo, manifesta mais fielmente a pluralidade da sociedade portuguesa na vivência do sagrado.
Habitualmente a religiosidade popular afirma-se em contraposição à oficial, sendo entendida por muitos como uma forma híbrida, isto é formas inadequadas de entender e praticar a religião oficial. Em Portugal, por exemplo, as crenças populares incluem, ainda hoje, um conjunto de crenças e gestos mágicos oriundos do paganismo celta.
É difícil precisar onde foram os portugueses encontrar este “imaginário”, este “fantástico”, este culto do sagrado, com uma estruturação rigorosa de espaço e do tempo e onde avultavam as grandes festas da Primavera e do Outono. É neste contexto de assimilação das crenças e antigos ritos pagãos, que se perpetuaram ao longo dos séculos na tradição oral, que se deve buscar a origem da maior parte dos ritos e crenças que definem a religiosidade popular.
As festas populares, manifestações colectivas, as crenças e ritos de devoção particular são as grandes marcas da religiosidade popular no nosso país. Nas festividades populares, com ou sem relação com o ritual oficial e, muitas vezes, com origem em cultos naturalísticos, é possível encontrar manifestações particulares, por vezes, com carácter mágico.
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Diocese de Aveiro: Jovens em férias missionárias

Missões, cá vamos nós!
Os jovens da diocese que vão viver uma experiência missionária durante o Verão estão de partida. Aliás, três já partiram em direcção ao Brasil, mais concretamente para Belém do Pará. O restante grupo viajará dentro de dias para Maputo, Moçambique, e depois será repartido por várias regiões desse país sul-africano.Num dos últimos sábados antes da partida, os “jovens missionários” reuniram-se no Centro Universitário para acertarem alguns pormenores e partilharem as actividades de animação missionária que desenvolveram em várias paróquias a propósito da experiência missionária que vão viver.
A Sónia é uma das jovens que vai para Moçambique. Em Lombomeão (Vagos), onde vive, participou num sarau missionário feito de testemunhos, uma encenação e uma apresentação multimédia sobre “Tanta coisa para fazer e tão pouco tempo”. “Eu disse ‘Vou partir’ e bateram-me palmas”, relata, impressionada com a sensibilidade e generosidade das pessoas que, num lugar pequeno, ofereceram mais de trezentos euros para as missões, na missa do domingo seguinte. Iniciativas similares ocorrerem em Covão do Lobo, de onde provém o jovem Víctor Miranda.
Na paróquia de Esgueira, que em Abril realizara um festival juvenil de música, dança e teatro sobre a missão, a sensibilização missionária centrou-se agora num encontro que reuniu jovens do 11o (ano do Crisma) e 12º anos e na “missa dos jovens” de sábado à tarde. Kátya e Catherine, as duas jovens desta paróquia que vão para Moçambique, referem que tiveram bom feed-back. “‘Vão e venham para nos contar’ – foi o que nos pediram, na missa”, diz Kátya. Catherine acrescenta: “Os miúdos ficaram muito entusiasmados. Pode ser que venham de lá mais missionários”.
Maria Machado não é da diocese de Aveiro, mas integra o grupo. Vive em S. João da Madeira (diocese do Porto), mas conheceu as experiências missionárias e o SDAM (Secretariado de Diocesano de Animação Missionária), que as promove, por frequentar a Universidade de Aveiro. Na sua terra, além de uma Eucaristia na véspera do dia do Corpo de Deus e um sarau missionário, houve um grupo que se voluntarioue recolheu fundos pelas empresas da região. Resultado: mais de dois mil euros para ajudar as missões.
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Pintura da Nadir Afonso

Posted by Picasa Áurea purpúrea Óleo sobre tela, sem data. 98x95,5 cm Colecção Fundação Nadir Afonso

REGATA DOS MOLICEIROS

Posted by Picasa MOLICEIROS unem a Torreira a Aveiro
Queremos lembrar que amanhã, sábado, 30 de Julho, se realiza mais uma edição da tradicional Regata dos Moliceiros, entre a Torreira e Aveiro. É uma oportunidade única para participar ou acompanhar esta corrida de Barcos Moliceiros e um momento de excepcional beleza.Este ano, o programa tem novos aspectos que pretendem trazer mais participação a esta festa dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro.
Participa na celebração religiosa e traz o teu barco à “cerimónia da Bênção das Embarcações”, vem degustar uma boa sardinhada ao almoço e um porco no espeto ao lanche, vem participar no foto-safari. Com início, amanhã, às 9.30 horas, na praia da Ria “Monte Branco”, meia milha a sul do café “Guedes”, na Torreira, vem fazer a tua inscrição e traz muitos amigos.
O convite da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro aqui fica, com votos de boa viagem.