segunda-feira, 12 de maio de 2025
SANTA JOANA — 12 de Maio
Aveiro e região têm grande devoção por Santa Joana, padroeira da cidade e da diocese, por declaração do Papa Paulo VI, em 5 de Janeiro de 1965. A festa é celebrada a 12 de Maio, dia em que faleceu, no ano de 1490. Aos dezanove anos entrou para o Mosteiro de Odivelas, das monjas Bernardas, e mais tarde recolheu-se ao Mosteiro de Jesus, de Aveiro, onde viveu em fervor religioso até à sua morte, aos trinta e oito anos de idade. Segundo a história, recusou casamentos com reis de França e de Inglaterra. É neste mosteiro que se encontram os seus restos mortais.
domingo, 11 de maio de 2025
HORA DA SAUDADE
“Hora da Saudade” era um programa da Emissora Nacional, destinado a emitir mensagens para os bacalhoeiros portugueses, que se encontravam nos mares da Terra Nova e da Gronelândia. Na Gafanha da Nazaré, as emissões eram à noite e saíam do Cine-Teatro Triunfo, localizado na Cale da Vila, na Rua D. Manuel Trindade Salgueiro, na esquina com a Rua D. Fernando.
Um dia destes, ao manusear O ILHAVENSE, de 10 de Setembro de 1953, encontrei a notícia que transcrevo, em jeito de recordação. Era eu, em nome da família, que participava na “Hora da Saudade”, lendo a mensagem previamente escrita e dirigida a meu pai, que foi contramestre do arrastão Santo André, um dos campeões do mundo da pesca do fiel amigo. Recordo, com que saudade, esses momentos comoventes que por vezes me bloqueavam, tremendo na leitura. Como acontecia a tantos outros familiares dos bravos lobos-do-mar. Algumas esposas e mães, ora alegres e esfusiantes, ora tristes e mais comedidas, lá iam lendo com desenvoltura ou soletrando com dificuldade as mensagens, que o locutor anunciava, pausadamente. No meu caso, era assim: “Para Armando Lourenço Martins, tripulante do navio (...), vai falar seu filho Fernando.”
Eu lia, então, e quando terminava saía feliz. O meu pai, longe, muito longe, bem avisado, como todos, tinha ouvido a minha voz e escutado e gravado na sua alma a mensagem da família.
A alegria era só, ou quase, de nos fazermos ouvir por quem amamos. E quando ele chegava, lá vinha a pergunta:
- Ouviu-me bem, pai?
- Ouvi ouvi; falaste muito bem! - dizia ele, com um sorriso que ainda retenho no meu espírito.
Com que saudades recordo esses momentos únicos e tão simples...
Fernando Martins
RIA DE AVEIRO - Pescadores engenheiros
sábado, 10 de maio de 2025
PÁRA E PENSA: As primeiras palavras de Leão XIV
Crónica semanal
de Anselmo Borges
As primeiras palavras do Papa Leão XIV
na sua primeira bênção Urbi et Orbi
A paz esteja com todos vós! Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor que deu a vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que esta saudação de paz entrasse nos vossos corações, chegasse às vossas famílias, a todas as pessoas, onde quer que estejam, a todos os povos, a toda a terra. A paz
esteja convosco! Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante. Ela vem de Deus, Deus que nos ama a todos
incondicionalmente. Ainda conservamos nos nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoava Roma! O Papa que abençoava Roma concedia a sua bênção ao mundo, ao mundo inteiro, naquela manhã do dia de Páscoa.
Oliveira com igreja à vista
Oliveira com igreja matriz à vista. Se nós, os gafanhões, não divulgamos o que temos de bom, quem o poderá fazer?
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