Recordar é viver. E só quem recorda pode reviver. Nós com as tias-mães da Lita: Zulmira e Aidinha de saudosa memória.
terça-feira, 1 de abril de 2025
Olhando o Mar
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
Fernando Pessoa
In APLOP - Associação dos Portos de Língua Oficial Portuguesa
segunda-feira, 31 de março de 2025
Propriedade agrícola dos nossos avós
Sobre a propriedade agrícola diga-se que nos primeiros tempos do povoamento desta região ela era razoavelmente extensa. Porém, à medida que o número de famílias foi aumentando, por força de novos colonos ou dos seus descendentes, em grande número, dos primeiros gafanhões, logo a terra começou a ser retalhada. E nunca mais deixou de o ser. Também a venda de propriedades se fazia com muita facilidade, numa prova evidente de pouco apego à terra arável. Daí dizer-se, por exemplo, que se trocava um terreno por uma fornada de boroa ou por uma caldeira de papas.
Sublinha a propósito disto o Padre Resende, na década de 40 do século passado, que “ainda hoje se diz que um tal José Gafanha vendeu uma grande propriedade por... um GABÃO!” E continua: “Manuel Petinga, da Nazaré, possui uma escritura de 1807, pela qual Jacinto Francisco Sarabando tinha comprado a Luísa Maria, viúva de António Ferreira, uma terra no sítio da Chave por vinte e quatro mil reis. Apesar daquele local ser o terreno das primeiras culturas, e portanto o mais valorizado, foi vendido por este preço insignificante. Hoje [1944] ‑ continua o Padre Resende – vende-se o metro quadrado a 17$00 ao norte, a 5$00 ao centro e a 2$00 ao sul da Gafanha”. Bons tempos, dizemos nós!
sábado, 29 de março de 2025
Última linha do privilégio
“Que nós, cristãos, nos encontremos na primeira linha do serviço e na última linha do privilégio. Por isso, aqui estamos, cristãos, fiéis a uma fé, mulheres e homens, leais a uma natureza e a um destino, inseparável daqueles com quem construímos, dia após dia, uma pátria chamada Portugal”
Marcelo Rebelo de Sousa,
Presidente da República,
NOTA: Das redes sociais.
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