quinta-feira, 20 de março de 2025

Compromissos para todos

"O estudo da Cáritas Portuguesa reforça a evidência de que a pobreza se transmite entre gerações, sendo a educação um fator determinante para quebrar esse ciclo. 
A impossibilidade de muitas crianças e jovens terem um espaço adequado para estudar, bem como as dificuldades económicas que condicionam o percurso escolar, são desafios que exigem um compromisso de todos.”

Um poema de Fernando Pessoa

 

Que coisa distante
está perto de mim?
Que brisa fragrante
Me vem neste instante
De ignoto jardim?

Se alguém mo dissesse,
Não quisera crer.
Mas sinto-o, e é esse
O ar bom que me tece
Visões sem as ver.

Não sei se é dormindo
Ou alheado que estou:
Sei que estou sentindo
A boca sorrindo
Aos sonhos que sou.

Fernando Pessoa 

Do Livro 1 (Poesia, Lírica, Épica)  

quarta-feira, 19 de março de 2025

Obrigado, Pai, pelo teu exemplo


Celebra-se hoje o Dia do Pai. Também a Igreja celebra S. José. Associo muito o meu pai a S. José. Ambos trabalhadores com responsabilidades familiares. Ambos humildes e dados a um certo e normal silêncio. Ambos conscientes dos seus deveres sociais e religiosos. Ambos crentes num Deus Criador. Ambos disponíveis para enfrentarem dificuldades. Ambos com grande capacidade de sacrifício. E ambos sabiam amar muito. O meu pai faleceu há bastantes anos. Foi nos idos de 75 do século passado. Inesperadamente. De forma apressada e sem hipótese de cura. Nunca o tinha visto doente. Nunca se queixava de qualquer incómodo que nos levasse a pensar num possível enfarte. Era um homem saudável e até brincava com as nossas fraquezas. Mas a primeira doença que teve foi fatal.

FM

A sociedade que temos...


“Em 2024, de acordo com as estatísticas do INE, cerca de 500 mil pessoas viviam em privação material e social severa, 266 mil não tinham capacidade financeira para terem uma alimentação adequada, 649 mil não tinham capacidade para comprar roupa nova, mais de 1 milhão não tinham meios para gastar uma pequena quantia consigo e mais de 1,6 milhões não conseguia manter a casa devidamente aquecida”

Nota: Dos jornais 

segunda-feira, 17 de março de 2025

Salve Rainha de Alçada Baptista

“Salve Rainha, mãe de Deus, olhai por nós que somos frágeis. A vós nos dirigimos do meio das dificuldades da vida com ansiedade e confiança. Lançai sobre nós os vossos olhos bondosos e, depois da nossa morte, leva-nos a Jesus com a ternura da mãe para o filho querido. Ó doce Virgem Maria, ajudai-nos e olhai para nós e ajudai-nos para podermos alcançar as promessas de Cristo.”

Nota: Republicar é uma forma de reviver leituras e autores que apreciei ao longo da minha vida.

Oceano casou com a Ria


O Oceano Atlântico, a dada altura, abraçou a Ria e ficaram amigos para toda a vida. O Farol avisa a quem passa, a mais de 30 quilómetros de distância, que estão perto de terra segura.

sábado, 15 de março de 2025

Hermenêutica feminista das religiões e seus textos

 Crónicas PÁRA E PENSA

Anselmo Borges

A religião/religiões só têm sentido se e na medida em que são factor de libertação/salvação. Ora, a gente fica tremendamente impressionado, quando observa o que de negativo tantas vezes as religiões e os seus textos dizem sobre as mulheres. Que é que isto quer dizer? É  essencial interpretar e não tomar de modo nenhum à letra. Aí ficam, pois, alguns princípios de hermenêutica feminista das religiões e seus textos.

Pressuposto essencial é evidentemente, a compreensão de que os textos sagrados não são ditados de Deus, tornando-se, pois, claro que, sem interpretação, eles se convertem inevitavelmente, em texto fundamentalistas. Os textos sagrados têm de ser lidos de modo crítico e situados no seu contexto histórico.
Um livro sagrado, por exemplo, a Bíblia, só tem validade última e só encontra a sua verdade adequada enquanto todo e na sua dinâmica global. A argumentação com fragmentos pode por vezes tornar-se inclusivamente ridícula. Assim, princípio hermenêutico essencial e decisivo das religiões e dos seus textos é o do sentido último da religião, que é a libertação e salvação. O Sagrado, Deus, referente último do religioso, apresenta-se como Mistério plenamente libertador e salvador. É, pois, à luz desta intenção última que as religiões e os seus textos têm de ser lidos, concluindo-se que não têm autoridade aqueles textos que, de uma forma ou outra, se apresenta como opressores e discriminatórios.

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