quinta-feira, 6 de março de 2025

PIÓDÃO - Aldeia Histórica


De Arganil, rumei a Piódão, uma Aldeia Histórica que é uma referência nacional. Foram 41 quilómetros, por estrada que serpenteia a Serra do Açor, do cimo da qual se pode apreciar um panorama único, pela verdura que o enche e pelos desfiladeiros que atemorizam o viajante mais destemido. Por aqui e por ali, casebres abandonados, de xisto, e, lá no alto, as torres que aproveitam a energia eólica. Nem vivalma pelo caminho. Apenas a serenidade e a beleza do ambiente, o ar puro que desentope os brônquios e a alma a sentir-se livre e a querer voar para chegar ao infinito. Depois, ao longe, ao virar de uma esquina serrana, meta à vista, com o casario da aldeia, como um bloco único de xisto.

NOTA - Há 10 anos andei por   aqui 

ESCRITO NA PEDRA

"Eu sou um céptico profissional. Vivemos num mundo de mentiras sistemáticas."

José Saramago

Prémio Nobel da Literatura

No PÚBLICO de hoje

Já sinto saudades minhas

 

É PRECISO APOSTAR NO FUTURO






Hoje, com a paciência possível para enfrentar umas boas horas de trabalho, apostei em afinar os meus blogues. É claro que ainda não cheguei ao fim, mas terei de voltar.
Nunca pensei que tinha escrito tanta coisa, abordando os mais diversos temas: contei estórias e a história da nossa terra tem por aqui nacos da minha vida em prol da comunidade. Daria para diversos livros, mas como se lê pouco, não vale a pena pensar nisso. Fica em armazém para quem quiser debruçar-se sobre o labor insano das gerações que nos antecederam, mas também das atuais.
Contudo, enquanto puder, não ficarei a olhar só para o passado. É preciso apostar no futuro.

FM

quarta-feira, 5 de março de 2025

RECORDAÇÕES - O Catitinha

Foi em casa do tio João Catraio  que um dia, aí por 1945, conheci uma figura típica e algo misteriosa. Aparecia de tempos a tempos e fixava residência em casa de alguns gafanhões, que o recebiam como se fora um parente próximo. Cediam-lhe um quarto, comia à mesa com as famílias que o acolhiam, conversava e dava conselhos a todos. Das suas palavras, serenas e bem medidas, saíam conceitos cheios de filosofia, que eu não entendia, mas que os sentia nos rostos extasiados de gafanhões iletrados e pouco viajados. Era o Catitinha, que até os fotógrafos da região gostavam de registar para a posteridade. E quando nos falava, como qualquer avô extremoso e sábio, mostrava-nos fotografias das localidades por onde passara, viajando sempre de comboio. Dizia-se, então, que tinha livre-trânsito para poder andar de terra em terra. Não estava muito tempo no mesmo sítio. De repente, sem que nada o fizesse prever, anunciava a partida, e lá ia. Vim a referenciá-lo, mais tarde, noutras terras, sobretudo da beira-mar.

Diz a Agência Lusa - O mar é uma "sopa"


O mar é uma “sopa” de bactérias, algas, vírus, fungos, corais, esponjas, peixes, moluscos e crustáceos, dos quais se extraem “ingredientes” para medicamentos contra o cancro, cosméticos anti-rugas, suplementos alimentares, rações para animais, fertilizantes e descontaminantes.
Sendo assim, vamos todos aproveitar. O Verão ainda tarda, mas já podemos molhar os pés e mais alguma coisa.

terça-feira, 4 de março de 2025

Um poema de João de Deus

  
A vida é o dia de hoje,
A vida é ai que mal soa,
A vida é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa;

A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai:
A vida dura num momento,
Mais leve que o pensamento,
A vida leva-a o vento,
A vida é folha que cai!

A vida é flor na corrente,
A vida é sopro suave,
A vida é estrela cadente,
Voa mais leve que a ave:

Nuvem que o vento nos ares,
Onda que o vento nos mares,
Uma após outra lançou,
A vida – pena caída
Da asa da ave ferida
De vale em vale impelida
A vida o vento levou!



NOTA: Hoje acordei a recitar, para mim, claro, este poema.

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