sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Já temos o treino dos recomeços

As festas já são passado e a vida, com todas as suas alegrias e tristezas, já chegou para nos acompanhar no dia a dia. Não é novidade para os mais idosos como eu. Já estamos habituados. Contudo, também já temos o treino dos recomeços. É o que nos vale.
Tenho para mim que o melhor será cultivarmos, momento a momento, a alegria de viver, apostando em tarefas, conforme as apetências de cada um.
Tenciono continuar na minha vida, fazendo o que gosto: Ler, escrever, conversar com a Lita e com quem aparecer, meditar, e… cozinhar. O pouco que puder fazer em cada alínea será suficiente para me sentir vivo.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Importa renovar a democracia

Da mensegem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, retenho uma frase que considero fulcral: "Precisamos de renovar a nossa democracia, não a deixar morrer."
Considero importantíssima a recomendação. Isso pressupõe o envolvimento de todos os portugueses e de todos os povos que optaram pelo  nosso país para viver e trabalhar. E todos temos que dar um pouco mais, já que não faltará quem se ponha à sombra da babananeira a ver os outros a labutar. Uma boa lição para começar o ano.

E a vida continua

O esperado primeiro dia de 2025 veio sereno, bem próprio do meu normal estado de espírito. Por temperamento, não sou dado a euforias. Vivo um dia de cada vez. O resto vem por acréscimo.
Costumo dizer que os dias passam como as marés, cheias umas e baixas outras, neste caso permitindo-nos a apanha dos berbigões, que o nosso povo batizou de cricos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Avaria no telemóvel


Por azar meu, fiquei sem telemóvel. Acontece muito a quem pensa que domina bem esta extraordinária forma de comunicar à distância. E logo nestes dias festivos. Os telemóveis registam as chamadas de quem nos ligou para saber de nós. Depois tentarei responder.

ANO DE PAZ PARA TODOS


Neste primeiro minuto de Janeiro de 2025, é justíssimo agradecer aos leitores dos meus blogues a gentileza de me seguirem dia a dia, razão por que senti a obrigação de continuar partilhando ideias, sentimentos e emoções ao jeito de diário íntimo. E vou continuar enquanto tiver ideias, histórias e sonhos, com o apoio incondicional da minha querida mulher desde há 60 anos.
Ano de Paz para todos, sem guerras de qualquer espécie.

Lita e Fernando

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Faleceu Adília Lopes - A minha homenagem


Deus é a nossa
mulher-a-dias
que nos dá prendas
que deitamos fora
como a vida
porque achamos
que não presta

Deus é a nossa
mulher-a-dias
que nos dá prendas
que deitamos fora
como a fé
porque achamos
que é pirosa

Adília Lopes

No ano novo de 2025, o quê?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

Há regiões em que na noite de passagem de ano tudo o que é velho - roupas, pratos, mobília... - vai pela janela fora para a rua. E também é sabido que na noite de passagem de ano há licenças ao nível do álcool e até com a sexualidade que normalmente não são permitidas. É um pouco como se, retomando agora de modo secularizado os mitos cosmogónicos, se instalasse o caos primitivo, para, em seguida, como fizeram os deuses in illo tempore, ser reposta a ordem do cosmos.
Perante um ano novo que está aí à nossa frente, os sentimentos misturam-se: perplexidade, entusiasmo, dúvida, expectativa, temor, esperança... Que é que nos reserva o novo ano: para mim, para a minha família, para os meus amigos, para o país, para a Europa, para o mundo? Será melhor, será pior que o ano que passou? É preciso pensar, pois a perplexidade é gigantesca — pense-se nas guerras em curso e a ameaça nuclear, pense-se na situação periclitante da Europa no contexto da nova geoestratégia global, pense-se na crise climática mortal, pense-se, sem excluir as suas vantagens, nos perigos da inteligência artificial, do trans- e pós-humanismo...