João Pedro em família |
Li na "ÍLHAVO Revista” de Março, edição da Câmara Municipal de Ílhavo, um trabalho alusivo a um gafanhão que conheci há anos, mas do qual nada sabia, talvez por força do isolamento a que fomos obrigados por razões da pandemia que afetou milhões de pessoas. Na rubrica “Ilhavenses pelo Mundo” divulgou-se um gafanhão, João Pedro Ramos, 36 anos, engenheiro e cientista, radicado na Bélgica, em Retie, numa casa, "comprada e transformada pelas suas mãos, em habitação inteligente”.
Enquanto lia a reportagem, fui evocando o número incalculável de gafanhões, entre outros portugueses, que foram obrigados a saltar para o mundo, na esperança de uma vida melhor. Uns tiveram sorte e puderam regressar com um pé de meia para nas suas terras viverem uma reforma digna. Outros, terão ficado desiludidos com a experiência.
O João Pedro foi corajoso. Apaixonado pela ciência, “aceitou o desafio de se candidatar a um estágio na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear - CERN, aquele que é considerado o maior laboratório científico do mundo”.