terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

MATA DA GAFANHA: O ar mais puro

 

Quando atravesso a mata da Gafanha, compreendo a sua importância para as terras gafanhoas e arredores. Os ares tornam-se mais puros e o silêncio impera. Todos ganhamos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

NAZARÉ - Ondas fizeram greve


 Há seis anos andei por aqui, mas as ondas gigantes estavam em greve. 

Parar um pouco para pensar



Com a azáfama da vida, nem sempre temos tempo para pensar. Um banco pode ser um bom desafio.

Descobrir a música do Evangelho

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

O Papa João Paulo II talvez tenha exorbitado, ao declarar que as mulheres nunca podiam prestar o serviço que os homens prestam, na Eucaristia, ao povo de Deus

1. É uma banalidade dizer que os Evangelhos provocaram grandes músicos a produzir obras imortais. Como veremos, o Papa Francisco deseja que todos descubram a música do Evangelho, em todas as manifestações da vida.
O cardeal Jorge Mario Bergoglio, jesuíta, foi eleito Papa a 13 de Março de 2013 e escolheu Francisco de Assis, como inspiração, para o seu pontificado. A razão desta escolha surpreendente não era o de reconduzir a Igreja à Idade Média. Mostrava, pelo contrário, que Francisco de Assis era a figura mais actual do que ele desejava ser e fazer: viver a alegria do Evangelho fora dos esquemas do poder clerical. Francisco não era pobre, fez-se pobre e nunca quis ser clérigo. Era pelo exemplo que queria fazer, de uma Igreja em ruínas, uma nova esperança de liberdade e alegria. O Evangelho, longe de asfixiar o poeta, abria-lhe o mundo como um hino cósmico.
O Papa Francisco não o escolheu para o imitar. As imitações são a negação da criatividade. O santo de Assis tornou-se, para ele, a referência simbólica da reforma da Igreja do século XXI, na escuta atenta a todos os mundos. Um símbolo não é uma receita. É o contrário. Dá que pensar, dá que sonhar e abre, com humor, várias possibilidades e caminhos de futuro.

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Domingo florido para todos

 

Para começar o dia, neste domingo luminoso, proponho esta flor do nosso quintal para nos estimular a alegria de viver. Todos sabemos que a seca está a alastrar pelo nosso país e decerto por muitos outros. Dizem os cientistas que a culpa será, em parte, pela ação do homem, pouco cuidadoso com o futuro do natureza. A planta de que a flor faz parte não foi nem será regada com a água da companhia, mas nunca lhe faltou o precioso líquido que do solo do meu quintal veio e para lá volta minutos depois.
Votos de um bonito e salutar domingo.

Sofrer novamente


Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.

William Shakespeare

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Histórias muçulmanas sobre Jesus e o essencial

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

1 No Evangelho, Jesus faz apelo ao essencial: "De que vale ao Homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma", a sua vida, o essencial? Por isso, o amor a Deus e a avareza são inconciliáveis. Não se pode servir a Deus e à riqueza.
Jesus não é gnóstico (portanto, não é contra a matéria e os bens deste mundo), Jesus não é a favor da preguiça (pelo contrário, manda utilizar os talentos recebidos).
Jesus não combateu os ricos pelo facto de eles porem os talentos a render e criarem riqueza, recebendo o justo lucro. Aquilo a que Jesus se opôs de modo frontal e duro foi à avareza. E fê-lo, por dois motivos fundamentais. O primeiro refere-se à fraternidade e à generosidade. O rico, que o é de coração (neste sentido, até o pobre de bens materiais pode ser rico), o rico, que o é no seu íntimo, não é generoso nem fraterno. Por isso, banqueteia-se, enquanto ao lado o pobre geme e morre: lembremo-nos da terrível história contada por Jesus sobre o rico que se banqueteia enquanto o pobre Lázaro jaz para ali abandonado. Com a pandemia, segundo o último relatório da Oxfam, os 10 mais ricos do mundo duplicaram a sua fortuna e as desigualdades contribuem para a morte de pelo menos uma pessoa a cada 4 segundos... Face a esta situação explosiva, impõe-se tomar consciência de que é urgente acabar com este fosso entre ricos e pobres. Se o não fizermos por humanidade, façamo-lo ao menos por egoísmo esclarecido. De facto, este abismo intolerável pode incendiar o mundo, a ponto de o nosso bem-estar poder vir a transformar-se num inferno...